sábado, 9 de maio de 2009

PELÉ FOI ENTREVISTADO E FALOU DA IMPORTÂNCIA DO RADIOAMADORISMO UNIVERSAL



Agora trazemos um testemunho do Rei do futebol Universal, Édson Arantes do Nascimento, conhecido mundialmente por Pelé. Em entrevista concedida ao Jornal Diário do Nordeste no dia 05 de junho de 2006, em Fortaleza ele disse: “Em 1958, na Copa da Suécia, a gente tinha que ir para um colega radioamador pedir autorização para falar, para no dia seguinte, o radioamador chamar e você falar com a pessoa. Pensei no meu pai, na minha mãe, na vovó Ambrosina, no tio Jorge, nos meus irmãos Zoca e Maria Lúcia, nos meus companheiros de pelada, em Bauru, nos meus amigos de Santos. E, com o auxílio de um RADIOAMADOR SUECO, consegui falar com minha mãe. O meu pai não estava em casa, festejava o título com os amigos”. Passados quase 50 anos, a memória de quem viveu aquela pródiga campanha que levou o Brasil à conquista de seu primeiro título mundial ainda permanece viva. Ele era apenas um adolescente de 17 anos, mas encantou o mundo a tal ponto que logo mereceu o majestoso título de Rei do Futebol. Édson Arantes do Nascimento, Pelé, lembra-se da aflição sentida nos momentos que antecederam a sua estréia, das conversas, das brincadeiras de Garrincha, de cada jogada, cada gol. E compartilha com emoção. Na Suécia, o time era altamente técnico. Tinha Nilton Santos na defesa; Zito e Didi no meio-campo; Garrincha entortando os zagueiros e um adolescente de 17 anos recebendo da revista “Paris Match” o título de Rei do Futebol. No Chile, sofri um estiramento no segundo jogo e não participei da campanha. Mas vi uma seleção mais experiente e o Garrincha jogar por ele e por mim. No México, depois da seleção de 1958, foi uma das melhores de que participei. A seleção contou com talentos como Tostão, Carlos Alberto Torres, Gérson, Jairzinho e Rivellino. O entrosamento era perfeito, diz nosso maior ídolo do futebol mundial.

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