terça-feira, 9 de março de 2010

SECRETARIA DE CULTURA E TURISMO DO MUNICÍPIO DE FORQUILHA PROMOVEU MONITORAMENTO DE SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS





























Neste último sábado 06 de março de 2010, a Secretaria de Cultura e Turismo do Município de Forquilha-Ceará, através de seu titular Luiz Carlos Gomes Silva, acompanhou os trabalhos de monitoramento dos Sítios Arqueológicos localizado geograficamente dentro deste Município. A equipe que lhe acompanhou constou: Do guia Eguiberto Vieira; Do Guardião da Arqueologia cearense Sr. Célio Cavalcante; Da Acadêmica de História Bárbara Cris Rodrigues Marques e o acadêmico de biociência Francisco Kleber Rodrigues Alves, ambos da Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVA. O monitoramento fotográfico ficou por conta de Aureliano Neto Gonçalves Melo. No Sistema de Posicionamento Global GPS – Edilmar Martins Madeira. Registrando o ambiente paisagístico e arqueológico o produtor cinematográfico Ronaldo Roger Ribeiro de Siqueira. Do professor Francisco César Rodrigues. Do motorista Municipal Francisco Breno Pinto Prado além do Secretário já mencionado. Nosso patrimônio Arqueológico é de propriedade da União se alargar no município de Forquilha. São dois no Rio Timbaúba próximo da localidade Cacimbinha, um na Fazenda São Luiz de propriedade do Sr. Bio Dias, e o último de pinturas rupestres está localizado próximo da Fazenda São Vicente/Maurício Serra da Barriga. Os símbolos paleográficos ou figuras rupestres enigmática apresentam uma beleza fora do comum. A equipe dos trabalhos de monitoramento não averiguou o local da descoberta da Urna funerária encontrada em 05 de julho de 1999. A urna feita de cerâmica e de formato arredondado foi descoberta por caçadores e estava enterrada em uma gruta na Serra da Barriga. A mesma foi recambiada para o Laboratório de Geosfísca de Prospecção e Sensoriamento Remoto do Departamento de Geologia da Universidade Federal do Ceará – UFC, para o teste de carbono 14. Este achado foi notícia em vários periódicos cearenses e mídia televisiva Nacional. É lamentável assistirmos ao desaparecimento gradativo de nossos sítios arqueológicos onde infelizmente o descaso e o vandalismo têm apagado, de maneira irreversível, estes sinais Pré-históricos que é o testemunho milenar de uma rica civilização que habitou essa terra do povo forquilhense. Ali eles deixaram um legado cultural de imensurável valor para o presente e as futuras gerações. Outro fato triste é uma Empresa que há anos vem explorando pedras ornamentais no sopé da Serra da Barriga no município de Forquilha. Nossa equipe constatou uma enorme lagoa, que foi criada devida os desmontes das rochas com uso de explosivos. O que se sabe é que os olhos d’águas que estavam situados no topo da Serra, alguns já secaram. Será que foi devido o rompimento com diz os leigos das águas subterrâneas que circula como rios, chamados quase sempre de veias de água e ali se estabeleceu está Lagoa Artificial? Próximo daquela pedreira também existia uma caverna granítica onde Sr. Antonio Galdino Damasceno nos informou que a mesma era residência no passado de alguns moradores que ali habitaram e hoje não mais existe, pois a mesma foi totalmente destruída pela Empresa exploradora das pedras ornamentais. Os dois sítios Arqueológicos estão localizados bem próximos da área de exploração granítica, um na Fazenda São Luiz de propriedade do Sr. Bio Dias e outro na Fazenda São Vicente/Maurício Serra da Barriga. No deposito das pedras ornamentais não observamos as placas indicativa do licenciamento ambientais da Superintendência Estadual de Meio Ambiente – SEMACE, e sim uma advertência em uma pedra granítica que dava o horário das explosões com se observa na fotografia. As depredações devem ser combatidas pelo poder público, população e comunidade científica. É notório que muitos vestígios são perdidos pela própria ação do tempo e outros agentes de origem natural. Hoje nosso objetivo maior foi alcançado através do monitoramento dos sítios arqueológicos de nossa região, possibilitando que as pessoas conheçam a história dos povos indígenas que habitaram nossas Serras Rios e seus Riachos. Acorda Sociedade nossos monumentos estão chorando, e suas lagrimas arrepela nos corações dos nossos ancestrais, pois a melhor maneira de atingirmos nosso ideal de preservação é através da educação nas escolas e universidades, com projetos que visem à educação patrimonial, como construção de museus com exposições fixas ou itinerantes, material didático, visitas monitoradas e controladas aos sítios arqueológicos e a formação de técnicos e arqueólogos. Este trabalho de monitoramento serviu de base para uma futura audiência pública, para tratarmos deste Patrimônio da humanidade, bem de nossa República Federativa do Brasil. Por Célio Cavalcante (Guardião da Arqueologia cearense).

Um comentário:

  1. Eu conheço esse lugar lindo e maravilhoso morava pertinho dai,já visitei varias vezes,esse lugar abençoado por Deus.Claudio Henrique Pinto Brandão.

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