domingo, 30 de outubro de 2011

UMA FANTÁSTICA RECORDAÇÃO DO BAR DE PAULO PONTE PRADO EM FORQUILHA-CEARÁ

O Bar do comerciante hoje aposentado Paulo Ponte Prado, conhecido por P.P.P, existente nas décadas de 60 até final dos anos 80 em Forquilha foi muito visitado por uma elite espetacular de nossa sociedade Forquilhense. Recordo - mim agora olhando nesta fotografia tirada do baú, do álbum de imagem da filha do companheiro de serviço do DNOCS Jarbas nossa amiga Gorete Araújo, este momento de pura beleza e harmonia dos nossos semelhante neste encontro da fraternidade no Bar do P.P.P, aonde era exatamente o último sábado do mês de junho do ano de 1975, e aí  foi aquele momento de estávamos se preparando para a grandíssima Festa do Milho no Orquídea Clube de Forquilha, sobre a presidência do saudoso Antônio Gomes de Oliveira. Em Pé da direita para esquerda: Paulo Ponte Prado-P.P.P; Welligonton Cavalcante; Nosso saudoso Airtinho Terceiro segurando uma garrafa; Onélio Gomes Araújo; Motorista do DNOCS Jarbas de óculos Ray-ban; Barro Duro; Evaldo Olimpio de chapéu; Jucipio Frota e Antônio Ferragem entres outros. Nesta fotografia faz que as pessoas lembrem do seu passado e que fiquem conscientes de quem são. O conhecimento do real e a essência de identidade individual dependem da memória. A memória vincula o passado ao presente, ela ajuda a representar o que ocorreu no tempo, porque unindo o antes com o agora temos a capacidade de ver a transformação e de alguma maneira decifrar o que virá. Estas e outras no diário de notícia de Célio Cavalcante, membro do Conselho Consultivo do Centro Brasileiro de Arqueologia e Correspondente da Sociedade Paraibana de Arqueologia-SPA.

2 comentários:

  1. O Seu Paulo, meu pai, é e era assim. Amava receber seus clientes, que eu posso garantir, tinha como amigos. Conviví com ele em muitos momentos, durante sua atividade de comerciante de miudezas, cereais e bebidas. Ele mesmo preparava o tira-gosto. Numa caçarola que ficava em baixo do balcão, rapidamente ele fritava umas rodelas linguiça e servia aos seus fregueses. Aqui, em Fortaleza, o seu bar era chamado de Santa Liduína. No bairro de Fátima, mais precisamente na avenida Aguanambi, ele recebia boêmios advogados, intelectuais, poetas, médicos e outras autoridades. A música vinha de um radio PHILIPS, muito surrado pelas quedas. Lembro-me que uma noite ele recebeu os proprietários do antigo Mercantil São JOsé, que havia lá perto. Eles foram lá, atraidos pelo sobrenome de meu pai, que estava escrito na placa do estabelecimento, pois eram parentes.

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  2. Nas minhas lembranças de criança também vejo meu pai no seu comércio em Forquilha sempre rodeado de clientes-amigos que o chamavam de Paulinho. Um dia minha mãe me deu a missão de ir até o comércio para lhe pedir algumas coisas: farinha de cuscuz e chamar o Vicente. Meu pai vendo chegar sua filhota, pegou-me pelos braços me sentou encima do balcão, perto da tal caçarola e pediu que eu falasse o que minha mãe tinha pedido. Eu toda envergonhada nos meus (mais ou menos) 5 anos disse: Paínho! A mãeinha pediu que você mandasse o Viçante e a massa de fazer mucuz. Todos riram ...e eu nunca mais esqueci...
    Camelia Prado

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