domingo, 18 de maio de 2014

CATÓLICOS FORQUILHENSE DEVE SUA GRATIDÃO AO MONSENHOR DOMINGOS BARRETO DE ARAÚJO POR SUA VIVÊNCIA NA IGREJA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS

HOMENAGEM DO JORNAL CORREIO DA SEMANA NA COLUNA CANTINHO DA SAUDADE
Extremamente dedicado à Igreja, aos paroquianos e a todos que a ele recorriam, Mons. Domingos Araújo teve seu trabalho concentrado principalmente na Catedral de Sobral. Decorridos trinta e oito anos da sua morte o religioso ainda é muito lembrado por fiéis e citado como exemplo de autêntico servo de Deus. Provindo de família de religiosos, Domingos Araújo nasceu a 13 de julho de 1907. Filho de Francisco das Chagas de Araújo e Alzira Barreto Araújo, casados a 31 de julho de 1903. Neto paterno de Domingos Rodrigues Araújo e Jacinta Meneses Araújo. Neto materno de Aristides Barreto e Rita Ferreira da Costa Barreto. Mons. Domingos é irmão do Mons. Araújo Barreto Araujo. Estudou as primeiras letras, sucessivamente, com os professores Lucila Frota Mendes, Antônio Gondim, Mons. Fortunato Linhares e Luís Felipe. Em 1924 seguiu para Fortaleza, matriculando-se no Liceu do Ceará. Sentindo vocação para o sacerdócio, foi admitido no Seminário daquela capital a 22 de setembro de 1925. Depois de ter concluído os cursos de Preparatório, Filosofia e Teologia, veio a receber a ordenação sacerdotal em Sobral, das mãos de dom José Tupinambá da Frota, a 15 de abril de 1933. No restante desse ano e durante todo o ano seguinte exerceu o magistério no Seminário Menor de Sobral.  Homem vocacionado para o pastoreio das almas, foi nomeado Cura na Catedral a 7 de fevereiro de 1935, tomando posse no dia seguinte. No exercício exemplar de seus deveres de pároco, durante mais de quarenta anos, integrou-se de tal modo no seu oficio que se identificou com a igreja da Sé de Sobral.  Também desenvolveu seu trabalho pastoral nos mais longínquos sertões e serras da região. Para isso, tinha de enfrentar longas viagens em lombo de cavalos e burros, inclusive trajetos a pé, para chegar às comunidades e pregar a palavra de Deus. Criou varias associações religiosas de caráter social, como o Círculo Católico, Juventude Operária, Patronato Nossa Senhora das Dores, instituições que tiveram os seus dias áureos. Construiu e remodelou várias capelas no interior do território da paróquia. No ano de 1975 começou a sofrer de distúrbios circulatórios, mas, mesmo assim, não diminuiu seu ardor e zelo pastorais. Dizia que gostaria de morrer no altar, de pé, em pleno exercício do cargo. Monsenhor Domingos Araújo faleceu aos 69 anos, no dia a 20 de julho de 1976, na Santa Casa de Misericórdia de Sobral. Acha-se sepultado no chão da Catedral, do lado direto de quem entra. Na lápide do seu túmulo há os seguintes dizeres: “Aqui, entre nós, dorme Mons. Domingos. Mons. Domingos Araújo *13 de julho de 1907. Ordenou-se aos 15.04.1923. Vigário da Sé de 1935 a 1976 e faleceu aos 20 de julho de 1976, em Sobral. Passou a vida fazendo o bem”.  Em reconhecimento de seus trabalhos foi agraciado com Título de Cônego e, posteriormente, de Monsenhor Camareiro Secreto da Santa Sé. A Câmara Municipal de Sobral também o homenageou, dando seu nome a uma das ruas o Bairro Dom José. Fonte: http://jornalcorreiodasemana.com/css/index.php/cantinho-da-saudade/3293-monsenhor-domingos-araujo- Estas e outras no diário do pesquisador da Pré-história Célio Cavalcante membro correspondente da ACEJI e do Jornal Circular da cidade de Sobral-Ceará.

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