A história da Igreja Católica traz alguns relatos que não condiz com suas realidades, pois nossas autoridades clericais seguem suas doutrinas de épocas remotas na meditação transcendental filosófica não aceitam em seus quadros hierarquizados formado por leigos e pelo clero, que é constituído por "ministros sagrados que receberam o sacramento da Ordem", podendo estes dois grupos terem como membros pessoas consagradas. Papa; Cardeal; Arcebispo e Padres de entrarem na Instituição Maçonaria. Hoje em pleno século XXI com o advento da informática descobrimos fatos que mostram que os tempos mudaram e narramos à quebra de alguns tabus: O Bispo Emérito da Diocese Itabira-Coronel Fabriciano - MG, Dom Lelis Lara, Consultor Jurídico da CNBB foi o centro das atenções de um eclético e seleto público, quando proferiu inédita palestra sobre as relações entre a Igreja Católica e a Maçonaria, no Templo da Loja Maçônicas União de Ipatinga, no centro daquela cidade. O religioso palestrou a convite do Venerável Mestre da Loja União de Ipatinga, Ednaldo Amaral Pessoa, que tem como um dos pilares de sua gestão a realização de sessões públicas onde são realizadas palestras, abertas à comunidade, sobre temas diversos e de grande interesse de toda sociedade, não apenas dos maçons e seus familiares. Segundo Dom Lara, o Concílio Vaticano II (1963-1965) escancarou as portas e janelas da Igreja para o mundo, e que depois do Concílio o propósito da Igreja Católica é se aproximar de todas as pessoas do mundo, sem preconceito, sejam elas cristãs ou não. E foi exatamente no espírito do Concílio Vaticano II que o Bispo se inspirou para falar da relação entre a Igreja Católica e a Maçonaria. Dom Lara disse que “quando se fala de Igreja e Maçonaria, muitas vezes se estabelece ou se imagina um confronto entre essas duas entidades, mas não deveria ser assim, porque católicos são cristãos e os maçons também, senão todos, certamente grande parte. E Jesus, ao final de sua vida, deixou para os seus seguidores o testamento de que devemos amar uns aos outros. Mas, segundo o bispo, esta palavra de Jesus não foi sempre bem entendida, e que às vezes é entendida de acordo com a índole das pessoas, e as pessoas mais radicais muitas vezes ficam com o coração armado, na defensiva ou no ataque, quando, como filhos de Deus, deveriam viver como irmãos, com o coração desarmado, respeitando as diferenças. Relação tensa - Ao discorrer sobre o relacionamento entre a Igreja e a Maçonaria, Dom Lara disse que “ao longo da história, aconteceu muita coisa que¸ infelizmente, devemos lamentar. As relações entre estas duas instituições foram tensas. Mas essas tensões não tinham a mesma intensidade em todas as regiões. Antes do Concílio Vaticano II o posicionamento da Igreja Católica em relação à Maçonaria era muito severo. O cânon 2335, do antigo Código de Direito Canônico, estabelecia excomunhão para quem ingressasse na Maçonaria ou em outras associações que maquinassem contra a Igreja ou autoridades civis legitimamente constituídas”. No atual código de Direito Canônico esta penalidade não consta. Aliás, a palavra Maçonaria não é conhecida no atual código de Direito Canônico. O cânon 1374 desse Código penaliza o católico que ingressar em associação que maquina contra a Igreja. Não se refere explicitamente à Maçonaria”, enfatizou o religioso. Para Dom Lara, na Região Metropolitana do Vale do Aço as relações entre Igreja Católica e Maçonaria parecem tranqüilas, e que o Bispo Diocesano, Dom Odilon Guimarães Moreira tem a mesma impressão. Ele citou ainda dois acontecimentos recentes que definem bem a boa relação entre as duas instituições. “Um que teve grande repercussão nacional, e mesmo fora do Brasil, à missa celebrada, no Natal de 1975, na Loja Maçônica Liberdade, de Salvador, pelo Exmo.sr. Cardeal Avelar Brandão Vilela, Arcebispo daquela cidade, já falecido. Naquela oportunidade, o Cardeal foi agraciado com distinta honraria da Maçonaria. No ano seguinte, 1976, semelhante homenagem recebeu o Cardeal Arcebispo de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns”, destacou. Mas Dom Lara deixa claro que a relação Maçonaria e Igreja Católica não é a mesma em todos os lugares, e que depende da orientação de seus responsáveis ou dirigentes. Segundo ele, coisa semelhante acontece com a Igreja Católica e Igrejas protestantes, citando como exemplo casos em que pretende-se realizar a celebração ecumênica de um casamento entre uma parte católica e a outra de religião cristã não católica. Há pastores que o permitem e há os que se opõem radicalmente a tal celebração. Segundo ele, dentro da própria Igreja Católica, em questões não definidas pela doutrina ou autoridade da Igreja, a orientação ou decisão dos bispos não é sempre a mesma. No Estado de Goiás na cidade de Goiandira não foi diferente a Loja Maçônica Asilo da Virtude nº. 1132-GOB promoveu uma sessão para homenagear nossas cunhadas sendo presidida pelo Venerável Mestre Silvio de Castro Lima Júnior. A sessão foi altamente prestigiada por mais de 200 pessoas. O Templo ficou totalmente lotado, tendo o Livro Sagrado, aberto quando fez sua leitura em um de seus Capítulos e suas explicações, o Padre Edson Costa, Pároco de Goiandira, que foi saudado com muita emoção pela nossa cunhada Vera Lúcia Brandão Barbosa, que viu na presença do religioso no interior do Templo e com o grande número de cunhadas, um novo tempo para maçonaria de Goiás. No município de Forquilha-Ceará na gestão do Ex-Venerável Mestre Célio Cavalcante – 33º da Loja Segredo e força da Acácia Nº. 2042 – GOB, hoje pertencente aos quadros da Loja Maçônica Luz do Acaráu Nº. 39 - GLOMECE, Or. de Sobral também não foi diferente ele reuniu várias autoridades para debater assuntos de interesse da coletividade entre os quais o Padre João Batista Rodrigues Vasconcelos, que foi nomeado primeiro pároco da Paróquia de São Francisco de Assis, em Forquilha-Ceará, a 25 de junho de 1992. Padre Joãozinho com era conhecido transbordou no seu pronunciamento afável e aqui ressuscitamos apenas uma frase que ele deixou do Santo Papa Leão XIII. “A virtude e a força da religião são imortais porque a religião é de Deus. Ela tem tesouros de auxílio e eficacíssimos remédios, que podem ser maravilhosamente adaptados às necessidades de cada tempo e época”. O Grande Inspetor Geral do Grau 33º Venerável Mestre àquela época Célio Cavalcante solicitou nosso eterno vigário Pe. Joãozinho para abrir e ler um dos capítulos de nossa Bíblia Sagrada onde o Sacerdócio na presença de quase 300 pessoas inspirou-se nos mandamentos da Lei de Deus onde todos são povo de Cristo. Para o Maçom Célio Cavalcante e os já mencionados acima quebramos um tabu de vários leigos de nossa Sociedade. Na 1ª - fotografia se observa: Ex-Prefeito Municipal de Forquilha Irmão Zé Gerardo e sua esposa Mocinha; Venerável Célio Cavalcante e sua esposa Lucineide; Irmão Juarez Siqueira; Irmão Esmeraldino Vasconcelos; Ex-Venerável da Loja Maçônica Liberdade Massapense Irmão Raimundo Nonato de Loiola; Porta Bandeira Sarg./EB - Marcio Loiola e nosso anfitrião Padre Joãozinho. 2ª - fotografia Padre Edson Costa Pároco de Goianira-Go no templo da Loja Maçônica Asilo da Virtude Nº. 1132 - GOB. 3ª - fotografia se observa o Bispo Emérito da Diocese de Itabira Coronel Fabriciano-MG, Dom Lelis Lara palestrando dentro da Loja Maçônica já mencionada. Por Célio Cavalcante (Guardião da Arqueologia cearense).
É muito bom ter alguém que conte a história com clareza dos fatos, de modo a atualizar sempre as informações aos tempos atuais. Eu também estive nesta sessão memorável da Loja Maçônica de Forquilha onde muitos autoridades compareceram para um momento festivo e de homenagens, inclusive o nosso Pároco da cidade.Parabens Irmão Célio Cavalcante pelo grande resgate da memória maçônica.
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