DIA DO ÍNDIO NÃO ESTÁ SENDO MAIS VALORIZADO POR NOSSA SOCIEDADE

Entrar na história destas etnias indígenas do período Pré-descobrimento de nossa Pátria é avultar a presença humana documentada no período situado entre 11 e 12 mil anos atrás, e suas evidências têm sido encontradas na Bahia e no Piauí que comprovariam ser mais antiga esta ocupação, com o que muitos arqueólogos não concordam. A cada dia que se passam, nossos índios morrem nas mãos do latifúndio, da falta de saúde, da má educação, e da perda de suas culturas, línguas e crenças. Posso dizer que não são só estes argumentos, pertinente a estes bravos indígenas, pois mim lembro muito bem de quando estudava o dia do índio era valorizado por todos os alunos e educadores num manifesto cultural, emplacados em vários Colégios de Forquilha. Hoje são poucos Estabelecimento Educacionais que se preocupa em valorizar esta dada tão importante para o povo brasileiro que foi instituído através de Decreto-Lei 5540 de 1943 o Dia do Índio pelo saudoso Presidente Getulio Dornelles Vargas. No território forquilhense estas etnias indígenas deixaram seus logotipos encravados em pedras com suas artes rupestres que servem de referência de sua passagem em solo forquilhense. Nossa homenagem neste dia é para ascensionária da família indígena única moradora da Serra da Barriga em Forquilha, Senhora Julia Alves Matias hoje com 69 anos, filha de Francisco Alves Pereira e de Maria Mercê da Conceição que teve que deixar seu habitar familiar, onde nasceu naquela Serra, pois o único olho D’água que nunca tinha secado nem na seca de 1958, no ano de 2007 tinha secado. “Água fonte de Vida”. Dona Julia não conhece objetos tecnológicos e sim a luz do Sol e das Estrelas, seus ancestrais indígenas vieram da Serra da Uruburetama para habitar a Serra da Barriga em Forquilha na década dos anos 20. Aqui deixo meu reconhecimento a todas as comunidades indígenas de nosso Brasil. Estas e outras no diário de Célio Cavalcante (Guardião da Arqueologia Cearense).