Em visita a cidade de Pacujá localizada na Região Noroeste cearense, nesta última terça feira 18 de outubro de 2011, o pesquisador da Pré-história Célio Cavalcante (Guardião da Arqueologia Cearense), membro do Conselho Consultivo do Centro Brasileiro de Arqueologia e correspondente da Sociedade Paraibana de Arqueologia-SPA, aproveitou para conhecer as relíquias Pré-históricas que estão no acervo do Museu de Pacujá, sendo que encontrou o casarão que está localizado no Alto do Gravatá no Bairro Branco totalmente fechado. Segundo um morador que passava nas mediações do Museu, existe uma funcionária, mas que só atende o público visitante só pela manhã e que o grande responsável pelo acervo Arqueológico Professor Alancardé não esta mais morando em Pacujá. Mesmo assim Célio Cavalcante observou no alpendre do Casarão sede do Museu, várias pedras polidas com vestígios de pilões e sinais de inscrições cuneiformes. Na parede do oitão daquela residência encontramos um franelógrafo que mostrava algumas reportagens do Jornal Diário do Nordeste Edição de abril de 2004 já deteriorados pela má conservação que trazia o pioneirismo das Pesquisas Cientifica que Identifica Fóssil mais antigo do Ceará, encontrado naquele município. Uma pena que as autoridades constituídas ainda estão na travas da ignorância e não preservam este Museu que foi fundado em 24 de março de 2005, com abundantemente esforços dos professores Antonio Alancardé Leopoldino e Raimundo de Moura Oliveira com apoio da Prefeitura Municipal de Pacujá e da Universidade Estadual vale do Acaraú – UVA, da Associação Comunitária dos Amigos de Pacujá e da comunidade local. Em seu acervo constam materiais arqueológicos, paleontológicos, espeleológicos e históricos, tendo por destaque o acervo paleontológico com os fósseis mais antigo do Estado com cerca de 420 milhões de anos e arqueológicos com materiais em pedra polida. ARQUEOLOGIA: a arqueologia de Pacujá está fundamentada no achado de várias peças em pedra polida. Essas peças foram encontradas em sua grande maioria na região da Serrinha, nas comunidades de Bom Gosto, Zipú, Boqueirão, Bananeira e na própria comunidade de Serrinha. A região já foi visitada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional-IPHAN, que através de relatório denominou Pacujá como: Patrimônio Arqueológico e Paisagístico Natural. PALEONTOLOGIA: Estudos realizados em 2003 mostraram que Pacujá tem um vasto potencial nessa área científica, pois aqui foram descobertos os fósseis mais antigos do Ceará. A são os fósseis de rastros de animais marinhos que existiram aqui cerca de 420 milhões de anos, quando essa região teria sido mar. Segundo relatório da Dra. Somália Viana, paleontóloga, são doze espécies de icnofósseis, sendo 10 já identificados e dois ainda estão sendo estudados por pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco – UFPB. GEOLOGIA: Em geologia destacam-se os materiais rochosos de diversas formações, tais como: arenitos, calcário, quartzo, etc. è marcante a presença de rochas magmáticas encontradas em nossa região, onde segundo geólogos, houve uma fenda nas placas tectônicas, causando assim pequenas erupções vulcânicas. Nos grupos de formações sedimentares, tem-se a oportunidade de observar camadas areníticas tais como: O Arenito Pacujá e os da formação Serra grande. ESPELEOLOGIA: Em Janeiro de 2005, foi lançado no informativo da Sociedade Brasileira de Espeleologia – SBE o trabalho de catalogação das grutas da Serrinha pelo espeleólogo Celso Lira Ximenes de grupo de exploração Espeleológicos do Ceará – GEECE. Através desse trabalho, foram catalogadas 8 (oito) grutas. É importante ressaltar que foram descobertas mais de 20 grutas, formando dois grandes complexos, das quais somente oito foram estudadas. Esperamos que muito em breve as autoridades pacujaenses, preservem na forma da lei este acervo da Pré-história que conta os valores culturais de nossos antepassados. Estas e outras no diário de notícia de Célio Cavalcante (Guardião da Arqueologia Cearense).
Caro Senhor Célio
ResponderExcluirEsta é uma realidade de toda a nossa Região do Vale do Acaraú.
Muitas são as iniciativas, porém, não há continuidade e as autoridades governamentais não imaginam que neste lado do Braisl possamos ter este tipo de riqueza.
Além disso, precisamos mais doque nunca estimular as nossas comunidades para que conheçam as riquezas patrimoniais que possuem e as compreendam como um a fonte de recursos.
Creio que o caminho seja unirmos forças: sonho com um dia em que todos os pequenos memoriais e museus sejam unos por sua luta: a busca de autonomia e identidade.
Aproveito a ocasião para convidar vossa senhoria a entrare em contato conosco e visitar Santana do Acaraú: O Memorial da Paróquia de Nossa Senhora Santana e o sítio de nossas inscrições rupestres.
Vossa senhoria pode entrar em contato conosco pelo e - mail: franciscolcosta2006@ig.com.br