O conjunto de monumentos naturais em rochas areníticas, moldado pela ação erosiva plúvio-diferencial ao cabo de vários milhões de anos, que recebe a denominação “Sete Cidades” pela separação casual das pedras em sete blocos distintos, compõe, hoje, Parque Nacional de mesmo nome, criado pelo Decreto Federal nº 50.744, de 08.07.1961, incrustado em terras dos atuais municípios de Piracuruca e de Brasileira, no Norte piauiense. Esse aglomerado lítico multiforme, de aspecto colossal, desperta a curiosidade e a imaginação da grande maioria de seus visitantes e muitas são as estórias que têm inspiração naquele ambiente inusitado e misterioso. Essa literatura vai desde simples lendas populares - desenvolvidas pelos antigos moradores da região e transmitidas oralmente - até hipóteses bem articuladas, como a formulada por Jacques Mahieu, (“Os Vikings no Brasil”, 1976), passando, dentre outras, pela descrição de Jácome Avelino (“Cidade Petrificada no Piauí”, 1886) ou pelas suposições de Erich von Däniken, (“Semeadura e Cosmo”, 1973). Nada, porém, se compara à tese defendida por Ludwig Schwennhagen, que relata a estada de navegantes fenícios em terras brasileiras, há mais 3.000 anos atrás. As incursões fenícias pelo continente americano só cessam, de acordo com “Chovenágua”, por volta de 146 a .C., com a destruição de Cartago pelos romanos. O historiador Heródoto - que registra a epopéia fenícia de circunavegação do continente africano - também relata viagens de cartagineses a um distante país, além dos oceanos. O declínio da civilização que se desenvolve sob a orientação da Ordem dos Sacerdotes Piagas, com sede nas Sete Cidades, se dá, provavelmente, em período posterior, motivado, dentre outros, por lutas visando o controle político e, ainda, por dificuldades de administração do extenso território, povoado por inúmeras etnias. As nações confederadas em torno da Ordem Cária acabam sendo dissipadas, estabelecendo-se diversos outros centros de poder. Nessa dispersão tupiniquim, os Tabajaras e outros grupos, por exemplo, se fixam entre o rio Parnaíba e a serra da Ibiapaba, na terra livre dosTapuias. Os Tupinambás se estabelecem em vários pontos da região central e da Amazônia. Outro escritor que mencionou sobre a passagem dos Fenícios no Brasil foi o sobralense já falecido Padre João Mendes Lira que escreveu em seu Livro “Sítios Arqueológicos Encontrado na Região Centro-Norte do Ceará”, na página de Nº 36 “Os Fenícios no Ceará”. Leia matéria completa no site abaixo:
http://www.piracuruca.com/colunatexto.asp?codigo_=433&codigo_1=O%20Memorista – Fotografias das Pedras com inscrições Fenícias no Brasil - 1º - A pedra de Diamantina (1970) - 2ª Foto - A pedra de Gaspar (1972). Acompanhe as informações no site:
http://www.sobrenatural.org/materia/detalhar/3971/pedras_com_inscricoes_fenicias_no_brasil/ - Estas e outras no diário de notícia de Célio Cavalcante (Guardião da Arqueologia Cearense), membro do Conselho Consultivo do Centro Brasileiro de Arqueologia e Correspondente da Sociedade Paraibana de Arqueologia-SPA.
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