Como dizia Mário Quintana “o passado não reconhece o seu
lugar, está sempre presente”. Concordando com as palavras desse grande
jornalista brasileiro, essa é uma verdade que vemos a cada momento quando nos
relembramos do passado e daqueles que viveram entre nós. Em nossa cidade de
Forquilha, um dos pontos de encontros, festas, confraternizações, etc. Era o
Clube União dos Artistas forquilhense. Local que fez história, e que hoje,
apenas fotos e documentos, além de sua estrutura quase que em sua totalidade já
modificada, deixam lembranças marcantes de pessoas ilustres que fizeram desse
centro de entretenimento, um local para a comunidade forquilhense usufruir de
momentos de lazer. No registro fotográfico se ressaltar naquela admirável reunião
os membros desta entidade social em Maio de 1982, onde podemos observar: Segurando
o microfone para o presidente na época José Maria de Sousa ao lado esquerdo o amigo
Nelsão e no lado direito: Francisco Neres Prado, Pedro Alves Filho, Onélio Gomes
Araújo, Profº. Deca; De boné e calça preta, Antônio Erasmo de Sousa mais
conhecido como Sitonho; Célio Cavalcante hoje Pesquisador da Pré-história e Guardião
da Arqueologia Cearense um atuante comunicador da Forquilha FM 98.7; Raimundo
Alves Pereira (Seu Mundinho); Vicente Torres entre outros. Para a velha
guarda, foi um legado deixado pelos pioneiros do progresso. Para a jovem guarda
ficaram os momentos de alegrias e saudades. Para a juventude contemporânea,
apenas indiferença. Só resta-nos nos perguntar quando o que esperarmos do
futuro construído pelos nossos jovens? Qual a perspectiva dos novos
visionários? Atentemos para a seguinte frase “Se tivéssemos que voltar atrás,
nunca iríamos seguir em frente”. Por tanto, olhemos para o passado e
para realizar o presente e construir o futuro. Homenagem do Radialista Jander
Lopes de Sousa Licenciado em Filosofia pela Universidade Estadual Vale do
Acaraú – UVA ao seu genitor José Maria de Sousa (Hoje In memoriam Ex-presidente do Clube União dos Artistas Forquilhense), para postagem neste periódico de Célio Cavalcante que retrata a pureza
de nossa história contemporânea do povo cearense.
Fiz parte desse clube União até 1959 quando as circunstâncias me forçaram procurar outro destino. Lembrei-me do Juarez, Maciel, Juvenil e muitos outros. Muitas recordações.
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