DISCURSO PROFERIDO PELO DEPUTADO MAURO BENEVIDES
NA SESSÃO DE 19 DE NOVEMBRO DE 2013. SENHOR PRESIDENTE
SENHORAS E SENHORES DEPUTADOS:
NA SESSÃO DE 19 DE NOVEMBRO DE 2013. SENHOR PRESIDENTE
SENHORAS E SENHORES DEPUTADOS:
Permanece a expectativa por entre servidores
do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas em torno da REESTRUTURAÇÃO,
em estudos desde o ano passado, mas até agora sem solução, como aspiram os
integrantes da secular Autarquia, que se acha subordinada,hierarquicamente, ao
Ministério da Integração, hoje, confiado ao cearense Francisco Teixeira, que,
ali, se dispõe a empreender gestão fecunda, sucedendo ao Ministro Fernando
Bezerra Coelho, que se exonerou, por razões de natureza partidária. Durante a
recente comemoração dos 104 anos daquela Entidade, fundada que foi nos idos de
1909, esse tema foi abordado por alguns oradores, com palavras dos 3 senadores
e do deputado Ariosto Holanda, autor de obra sobre a problemática da estiagem
no semi-árido nordestino. No último domingo, em primoroso artigo publicado na
página nobre do Diário do Nordeste, o competente técnico CLAUDIO LIMA
reportou-se ao assunto, como forma de estimular os nossos representantes no
Congresso para que intervissem junto aos setores governamentais competentes,
objetivando propiciar celeridade à ansiada proposição, de interesse vital para
o Órgão criado por inspiração de Arrojado Lisboa e possui, hoje, à sua frente
do Dr. EMERSON FERNANDES, o qual tem empenhado para obter a sonhada reformulação,
em plena sintonia com a nossa bancada no Parlamento Nacional. Em várias
ocasiões, nesta mesma tribuna, tenho-me ocupado da justíssima aspiração,
comentando, inclusive, bem lançado trabalho do Dr Cássio Borges, um dos
estudiosos desta questão, vital para propiciar maior desempenho daquela secular
instituição. Agora, com a matéria da lavra de Claudio Lima, entendi de meu
dever retornar a este Plenário para postular ao Ministério do Planejamento uma
celeridade maior na elaboração do mencionado projeto, que passará pelo crivo
vigilante do Parlamento brasileiro, a aludida matéria tem o seguinte teor:
Descaso Decepcionante o governo não agilizar o envio do Projeto de Lei de
reestruturação do Dnocs ao Congresso Nacional. Mesmo diante do quadro
gravíssimo de seca, a autarquia centenária, carente de reestruturação urgente,
não recebe o tratamento prioritário. Por que o Dnocs é tratado dessa forma?
Entidade de uma importância inquestionável, o Dnocs possibilita a convivência
do homem com o semiárido, evita o êxodo rural. Seus reservatórios tornam
possível o abastecimento de água, os perímetros irrigados e uma piscicultura de
referência no mundo todo. Entidade que afina sua missão com o eixo principal do
governo Dilma. A erradicação da fome e da miséria. Incompreensível. Depois de
um esforço hercúleo de técnicos na elaboração do projeto de
reestruturação, incansáveis reuniões e a aprovação do projeto pelo governo, uma
vez que, foi analisado e aprovado no Ministério da Integração, eis que o
Ministério do Planejamento, mostrando desconhecer a importância do Dnocs para
milhões de brasileiros, resolve postergar o projeto. Que tal o pessoal do
Planejamento sair das suas salas confortáveis de Brasília e vir passar uns dias
nas regiões semiáridas? Não ter água para as necessidades básicas. Sentir fome.
Sentir a pele torrar. E quando sem jeito não ter para onde ir. É vital para os
irmãos brasileiros do semiárido a sobrevivência do Dnocs, com a sua
reestruturação e concursos públicos sob a égide de um plano de cargos e salários
digno. Fora disso é extingui-lo. O DNOCS precisa aprimorar-se para que AINDA
MELHOR possa cumprir as suas tarefas fundamentais, de relevância para a nossa
convivência com a carência de quedas pluviométricas na faixa do Polígono.
MAURO BENEVIDES Deputado Federal. Fonte
Divisão de Comunicação do DNOCS. Estas e outras no diário de notícia do
Servidor da CEST/DNOCS/Forquilha Célio Cavalcante.
Nenhum comentário:
Postar um comentário