Nossa atuante Autarquia Municipal do Meio
Ambiente (AMMA), do município de Sobral é a responsável pela administração da
Unidade de Conservação Ambiental Pedra das Andorinhas, e o Conselho Municipal de
Defesa do Meio Ambiente. O Serrote das Andorinhas, como também é
chamado, tem orifícios entre as paredes rochosas que servem de abrigos para as
aves destas espécies. De acordo com o pesquisador da Pré-história Célio
Cavalcante, que esteve na região, com o correspondente do Jornal Diário do Nordeste
Wilson Gomes lá são encontradas de 11 a 14 tipos de andorinhas brasileiras,
três das quais apenas no verão. "Outra espécie costuma se refugiar no
inverno aqui, e no verão migra para o sul rumo a Patagônia. É uma área
geológica, que se caracteriza pelo afloramento de rochas graníticas, de textura
predominante porfiroblástica, de coloração acinzentada, onde os cristais se
encontram grandes e bem preservados", descreve Célio Cavalcante. A
andorinha raramente dorme, apenas diminui o ritmo do metabolismo durante a
noite. Tem tempo de sobra para fazer o que mais gosta: piar. Elas piam sem
parar, ensurdecedoramente. E conseguem, no caso das de bico-amarelo, assustar
os mais afoitos. Já as de bico-vermelho, corajosas, atacam o gavião-carcará, o
inimigo número um dos seus ninhos. A dança das andorinhas, um espetáculo
proporcionado pela natureza e que se repete todos os primeiros meses do verão,
ocorre no Ceará de junho a julho, durante o termino do período chuvoso. Os
ovos, brancos, são chocados pelo casal, que dorme junto no ninho, fato incomum
entre as aves. A incubação dura 15 dias em média. Os pais se revezam na
alimentação dos filhotes, que começam a abandonar o ninho com cerca de um mês
de vida. Após a reprodução, todas as espécies migram. Estas e outras no diário
de notícia do pesquisador da Pré-história Célio Cavalcante membro
correspondente da Sociedade Paraibana de Arqueologia-SBA, da ACEJI e Jornal
Circular da cidade de Sobral-Ceará.
Nenhum comentário:
Postar um comentário