O
pesquisador da Pré-história Célio Cavalcante com seu título de (Guardião da
Arqueologia Cearense), esteve entre os dias 25 e 26 de janeiro de 2014,
acompanhado de sua esposa Lucineide Cavalcante e do Sr. Gerardo
Fernandes, com sua filha Fransquinha e sua neta Aurivan Fernandes visitando a secular parede do Açude Cedro com vista para
Pedra da Galinha Choca. O Açude do Cedro foi uma
das primeiras grandes obras de combate à seca no nordeste brasileiro. A ordem de sua construção foi dada por D.
Pedro II em decorrência do grande impacto social provocado pelas secas de 1877
- 1879. A fundação da obra hídrica foi desenvolvida pelos escravos que
mais tarde assumiu o projeto o engenheiro britânico Jules Jean Revy
de 1880 até sua saída em 1889, que conferiu ao novo engenheiro Ulrico Mursa, da
Comissão de Açudes através IOCS, depois IFOCS, hoje DNOCS, as obras que foram finalmente iniciadas em 15 de
novembro de 1890. Sua conclusão, após várias interrupções, foi terminada no ano de 1906 já sob
coordenação do engenheiro Bernardo Piquet Carneiro. O HIDROAVIÃO
DA REDE AEROVIÁRIA DA PANAIR DO BRASIL, de Prefixo Nycra, vindo da Capital
do Brasil Rio de Janeiro, que pousou no Açude de Forquilha no ano de 1930 foi
o mesmo que pousou no Açude do Cedro em Quixadá-Ceará naquele mesmo ano, pois o
Ministro da Aviação e Obras Públicas na gestão do Presidente Getúlio Dornelles
Vargas era o Paraibano José Américo de Almeida que enviou um telegrama ao
Inspetor Geral da IFOCS Eng°. Luiz Augusto da Silva Vieira, para enviar uma
comitiva de Técnicos da Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas –
IFOCS, para atuar na peculiar zona semi-árida do Nordeste, para desenvolver o
reflorestamento e em seguida a criação dos novos Postos Agrícolas a ser
implantado nas áreas da Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas-IFOC hoje
DNOCS. Em Quixadá as autoridades civis e militares recepcionaram os técnicos do
IFOCS que chegaram no Hidroavião com se observar
nesta imagem fotográfica que marca também o pioneirismo aeronáutico na Capital dos Monólitos. O pesquisador da Pré-história Célio Cavalcante
mostra em algumas fotografias o local aonde pousou o Hidroavião, com também a
depredação de alguns pilares centenários que estão sendo depredado na parede do
Açude do Cedro em Quixadá constituído um crime federal que necessita ser
investigado pela Polícia Federal devido à sua importância histórica e sua
beleza natural, pois este monumento hídrico foi tombado pelo Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional-IPHAN no ano de 1977. Quando a história
do Hidroavião que pousou em Forquilha-Ceará, no dia 04 de agosto de 1930 se
encontra registrado com viva emoção e curiosidade na página, 83 do Livro Emancipação
Política de Forquilha editado em 2010, pelo Patriarca da Emancipação de
Forquilha Sr. Abelardo Cavalcante de Vasconcelos (In memoriam). Por Célio Cavalcante funcionário do DNOCS e ativo pesquisador da Pré-história membro correspondente da Sociedade Paraibana de
Arqueologia-SPA, e do Jornal Circular da
cidade de Sobral-Ceará.
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