HOMENAGEM DO JORNAL CORREIO DA SEMANA NA COLUNA CANTINHO DA
SAUDADE
Extremamente dedicado à
Igreja, aos paroquianos e a todos que a ele recorriam, Mons. Domingos Araújo
teve seu trabalho concentrado principalmente na Catedral de Sobral. Decorridos
trinta e oito anos da sua morte o religioso ainda é muito lembrado por fiéis e
citado como exemplo de autêntico servo de Deus. Provindo de família de
religiosos, Domingos Araújo nasceu a 13 de julho de 1907. Filho de Francisco
das Chagas de Araújo e Alzira Barreto Araújo, casados a 31 de julho de 1903.
Neto paterno de Domingos Rodrigues Araújo e Jacinta Meneses Araújo. Neto materno
de Aristides Barreto e Rita Ferreira da Costa Barreto. Mons. Domingos é irmão do
Mons. Araújo Barreto Araujo. Estudou as primeiras letras, sucessivamente, com
os professores Lucila Frota Mendes, Antônio Gondim, Mons. Fortunato Linhares e
Luís Felipe. Em 1924 seguiu para Fortaleza, matriculando-se no Liceu do Ceará.
Sentindo vocação para o sacerdócio, foi admitido no Seminário daquela capital a
22 de setembro de 1925. Depois de ter concluído os cursos de Preparatório,
Filosofia e Teologia, veio a receber a ordenação sacerdotal em Sobral, das mãos
de dom José Tupinambá da Frota, a 15 de abril de 1933. No restante desse ano e
durante todo o ano seguinte exerceu o magistério no Seminário Menor de Sobral. Homem vocacionado para o pastoreio das almas, foi nomeado
Cura na Catedral a 7 de fevereiro de 1935, tomando posse no dia seguinte. No
exercício exemplar de seus deveres de pároco, durante mais de quarenta anos,
integrou-se de tal modo no seu oficio que se identificou com a igreja da Sé de
Sobral. Também desenvolveu seu trabalho pastoral nos mais longínquos
sertões e serras da região. Para isso, tinha de enfrentar longas viagens em
lombo de cavalos e burros, inclusive trajetos a pé, para chegar às comunidades
e pregar a palavra de Deus. Criou varias associações religiosas de caráter
social, como o Círculo Católico, Juventude Operária, Patronato Nossa Senhora
das Dores, instituições que tiveram os seus dias áureos. Construiu e remodelou
várias capelas no interior do território da paróquia. No ano de 1975 começou a
sofrer de distúrbios circulatórios, mas, mesmo assim, não diminuiu seu ardor e
zelo pastorais. Dizia que gostaria de morrer no altar, de pé, em pleno
exercício do cargo. Monsenhor Domingos Araújo faleceu aos 69 anos, no dia
a 20 de julho de 1976, na Santa Casa de Misericórdia de Sobral. Acha-se
sepultado no chão da Catedral, do lado direto de quem entra. Na lápide do seu
túmulo há os seguintes dizeres: “Aqui, entre nós, dorme Mons. Domingos. Mons. Domingos Araújo *13 de julho de 1907. Ordenou-se aos
15.04.1923. Vigário da Sé de 1935 a 1976 e faleceu aos 20 de julho de 1976, em
Sobral. Passou a vida fazendo o bem”. Em reconhecimento de seus trabalhos
foi agraciado com Título de Cônego e, posteriormente, de Monsenhor Camareiro
Secreto da Santa Sé. A Câmara Municipal de Sobral também o homenageou,
dando seu nome a uma das ruas o Bairro Dom José. Fonte: http://jornalcorreiodasemana.com/css/index.php/cantinho-da-saudade/3293-monsenhor-domingos-araujo- Estas e outras no diário do pesquisador da Pré-história Célio Cavalcante membro correspondente da ACEJI e do Jornal Circular da cidade de Sobral-Ceará.
Nenhum comentário:
Postar um comentário