segunda-feira, 16 de novembro de 2009

HIDROAVIÃO POUSOU NO AÇUDE DE FORQUILHA EM 1930

Um Hidroavião da Rede Aeroviária da Panair do Brasil, de Prefixo Nycra, vindo da Capital do Brasil Rio de Janeiro, pousa no Açude de Forquilha no ano de 1930. A já mencionada Aeronave fez escala em Salvador e em seguida utilizou o hidroporto da Barra do Ceará em Fortaleza, já que naquela época, a representação da Panair no Ceará era confiada a Domingos Sabóia e Ângelo Ratacazzo, pois o escritório da Empresa estava localizado na Praça General Tibúrcio na Capital cearense. O Ministro da Aviação e Obras Públicas na gestão do Presidente Getúlio Dornelles Vargas era o Paraibano José Américo de Almeida que enviou um telegrama ao Inspetor Geral da IFOCS Eng°. Luiz Augusto da Silva Vieira, para enviar uma comitiva de Técnicos da Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas – IFOCS, para atuar na peculiar zona semi-árida do Nordeste, para desenvolver o reflorestamento e em seguida a criação dos novos Postos Agrícolas a ser implantado na Zona Norte cearense. Na aeronave vinha o Subinspetor da IFOCS José Ayres de Souza; o Engº. José Palhano de Jesus e o Engº. Bernardo Piquet Carneiro. Os mesmo foram recepcionados em Forquilha pelo Prefeito Municipal de Sobral, Arthur da Silveira Borges pelo representante da Diocese de Sobral Dom José Tupinambá da Frota, que estava acompanhado do Padre José Gerardo Ferreira Gomes; Francisco Martins Viana além do comerciante Gabriel Cavalcante de Vasconcelos; do líder político Raimundo Alves de Loiola (Cel. Dica Loiola); Capitão José Diogo de Siqueira e muito outros Forquilhense. Após dois anos da visita desta comitiva foi iniciada a construção dos canais de irrigações do Açude Público de Forquilha, sendo o encarregado da Obra o Engº. Sebastião de Abreu. Fonte: Do livro Emancipação Política do Distrito de Forquilha do Município de Sobral. Autor - Abelarda Cavalacnte de Vasconcelos. "Homenagem aos 100 anos do DNOCS" Por Célio Cavalcante - Guardião da Arqueologia cearense.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

VISTUDES DO SECRETÁRIO DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE FORQUILHA

Uma das grades virtudes do cidadão Dr. José Valmir Araújo, Secretário de Saúde do município de Forquilha, é trabalhar com determinação para tornar nossos munícipes cada vez mais felizes. Sua obstinação pelo trabalho adivem de suas ascendências familiares que sempre se pautaram no empreendedorismo para bem servir as pessoas, pois como diz os grandes sábios: “Mais se beneficia aquele que melhor serve”. Nosso secretário é um desses homens abnegado pela odontologia, de invejável currículo, que já deu provas de seu trabalho no velho Distrito de Forquilha, quando juntamente com seu colega Dr. Zequinha Silvestre de saudosa memória foram os pioneiros na implantação da Clínica Odontológica Juvêncio de Andrade vizinha a Borracharia do Senhor Saraiva na Praça Mocinha Viana. Para se ter uma idéia a primeira reunião intitulado: Ata da 1ª reunião da Comissão Provisória incumbida de adotar as providências iniciais com vistas à criação da Faculdade de Odontologia em Sobral, se deu no dia 10 de agosto de 1990 na residência do Dr. José Valmir Araújo contando com a presença dos cirurgiões-dentistas, Afrânio Fonteles, Hermógenes Lima, José Roberto Azevedo, Maria das Graças Feijão e Claudine Araújo Sampaio, além do então Vice-Reitor da Universidade do Vale do Acaraú (UVA), Dr. Evaristo Linhares Lima, e outros convidados. Na referida reunião, houve unanimidade, após exposição do Vice-Reitor da UVA sobre a possibilidade de se criar o Curso de Odontologia, quanto a grande relevância que seria para Sobral e Zona Norte do Estado do Ceará a criação deste curso. Na ocasião, falou-se em plantar uma semente, mais do que imediatamente se criar o curso. Uma assembléia da classe odontológica de Sobral foi programada para se aprofundar sobre o assunto, deliberar e dar outras providências. Finalmente o meu testemunho é de que Dr. Valmir Araújo, titular da Saúde de Forquilha tem honrado a todos nós com trabalho digno em resposta ao grande sofrimento do passado quando as coisas eram muito mais difícieis. Parabéns nosso oficialato servidor pelo grande esforço que tens realizado para tornar a saúde de Forquilha hoje mais dinâmica, humanizada e mais próxima de todos. É de gente virtuosa como você que nossa Pátria e a humanidade almejam. Por Célio Cavalcante - Guardião da Arqueologia cearense.

RUY DE ALMEIDA MONTE EXERCEU VARIAS FUNÇÕES PÚBILCAS NO ESTADO DO CEARÁ

Nasceu em Sobral, Ceará, a 21 de outubro de 1884. Filho do Farmacêutico João Francisco do Monte e Bem-vinda de Almeida Monte. Ingressou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em abril de 1905. Clinicou em Sobral na Santa Casa de Misericórdia e no Instituto de Proteção e Assistência à Infância em Fortaleza. Empolgou-se pela política engajando-se no movimento de apoio à candidatura Franco Rabelo, sendo eleito Deputado, e na Assembléia foi Secretário e Membro das Comissões de Finanças e Saúde. Em 1918 o Presidente João Thomé de Sabóia comissionou-o para organizar e instalar o Curso Secundário de Sobral, do qual foi Diretor e Professor de Geometria e Inglês. Eleito novamente para Assembléia em 1934, pela LEC (Liga Eleitoral Católica); Exerceu varias Secretarias no Estado do Ceará bem como: Secretário da Fazenda de 1935 a 1936. Secretário de Polícia e Segurança Pública de 1942 – 1945 alem da Secretaria de Agricultura por duas vezes. Não devemos esquercer seu legado para o crescimento administrativo e progressista deste Estado que é referência na
administrativa pública para nossa País.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

UM SOBRALENSE QUE NÃO DEVEMOS ESQUECER

Dom Jerônimo Tomé da Silva nasceu em Sobral, no dia 12 de junho de 1849 e faleceu em Salvador-BA no dia 19 de fevereiro de 1924. Foi um bispo católico brasileiro. Foi o décimo primeiro bispo de Belém do Pará e vigésimo - primeiro arcebispo de Salvador. Filho do coronel João Tomé da Silva e Dona Maria da Penha Tomé da Frota. Sua família o enviou a Salvador para que cursasse a Faculdade de Medicina da Bahia, mas ele preferiu a vida eclesiástica, partindo para a Europa em 1864. Doutor em Filosofia em 1869 e em Teologia em 1873 pela Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma, ordenou-se sacerdote nesta cidade em 1872. Retornando a Fortaleza, foi professor de Filosofia do Seminário da Prainha. Autor de obras religiosas e filosóficas, bem como de discursos memoráveis. Foi sócio honorário do Instituto do Ceará e é um dos patronos da Academia Cearense de Letras.

SERENÍSSIMO GRÃO MESTRE INSTALA NOVOS VENERÁVEIS NA ZONA NORTE CEARENSE

O Sereníssimo Grão Mestre da Grande Loja Maçônica do Estado do Ceará, esteve mais uma vez na cidade de Sobral para instalar quatro novos Veneráveis Mestre eleitos para o biênio 2008-2010, são eles: Francisco Edson de Vasconcelos Andrade, da Loja Maçônica Deus e Fraternidade Sobralense, Francisco das Chagas Sousa Fernandes, da Luz do Acaraú e Francisco do Nascimento Lino, da Loja Segredo e Força da Acácia, estes três pertencem à maçonaria sobralense. Já o irmão Manoel Ferreira Barros é o novo Venerável Mestre da Loja Deus e Fraternidade Martinopolense, que fica na cidade de Martinópole. A comitiva da Grande Loja era liderada pelo Sereníssimo Grão Mestre Etevaldo Barcelos Fontenele. Em sua companhia vieram os irmãos César Marques de Carvalho Grande, que ocupa o cargo de Grande Mestre de Cerimônias, além de dois Veneráveis Mestres de lojas maçônicas da capital. O irmão Francisco de Sousa Freitas, da Loja Major Batista Torres de Melo e José Maria Girão Nobre, da Loja Guardiões da Luz. Ao final dos trabalhos, foi exibido pelo irmão Raimundo Nonato Mouta Neto, Venerável que se despede do cargo, um documentário sobre a Maçonaria Universal e um relato das atividades e ações da Loja Segredo e Força da Acácia durante sua administração. Ao final foi servido um coquetel à comitiva da Grande Loja do Estado do Ceará e convidados. Fonte: Jornal A Folha da cidade de Sobral-Ceará. Site: www.afolhadigital.com.br

HISTÓRIA DA GLOMECE E SEU PRIMEIRO GRÃO MESTRE














A Grande Loja Maçônica do Estado do Ceará foi fundada em 19 de março de 1928 por iniciativa das Lojas Deus e Camocim n° 1, Porongaba n° 2 e Fortaleza n° 3. Regular de origem, recebeu a Carta Constitutiva n° 9 exarada pelo Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceito da Maçonaria para a República Federativa do Brasil, com a denominação inicial de Grande Loja Simbólica Escoceza Soberana para o Estado do Ceará. Buscando sempre a obediência aos postulados internacionais de regularidade, na origem e na prática, obteve o reconhecimento de suas co-irmãs do Brasil e das demais congêneres do mundo. A seleção de novos iniciados, o estudo filosófico, o cumprimento ritualístico e a participação nos eventos da comunidade maçônica nacional e internacional têm sido uma constante diretriz em seus trabalhos. Fiel ao princípio de Liberdade com responsabilidade defendeu a tese da total autonomia do simbolismo em relação ao filosofismo, o que ensejou a assinatura de tratado de mútuo reconhecimento com o Supremo Conselho, em 1935. Mantendo-se coerente aos princípios maçônicos sempre que o estado de direito no país foi ameaçado, defendeu a democracia e o voto universal, livre e secreto. Defendeu, sempre, a unidade das Grandes Lojas do Brasil através de decisões colegiadas e esteve presente em todos os eventos de abrangência nacional e de muitos internacionais. Contribuiu com teses de real interesse da maçonaria brasileira, como a “Diretrizes da Atuação Política da Maçonaria no Brasil” -1957- um estudo histórico, filosófico, conjuntural, que define a ação política da Instituição. A tese sobre a criação de “Triângulos Maçônicos”, corpos maçônicos que na região de pouco número de maçons direciona os trabalhos até a criação de uma Loja regularmente constituída, facilitando assim a criação de um grande número de Lojas no país. SEU PRIMEIRO GRÃO FOI ÁLVARO NUNES WEYNE - Nasceu em Fortaleza, Ceará, a 11 de novembro de 1881. Filho do Tenente-Coronel Alfredo da Costa Weyne e Antônia Nunes de Melo Weyne. Estudou no Ginásio Cearense e no Instituto de Humanidades. Membro diligente da Maçonaria foi Grão-Mestre da Grande Loja do Estado do Ceará no período de 1928/1932. Fundador do Centro Espírita Cearense (19.06.1910). Presidiu também em 1934 o Asilo de Mendicidade. Como homem público assumiu a Prefeitura nos mandatos de 1928/1930 e 1935/1936, destacando-se no seu esforço para arborizar Fortaleza. Na década de quarenta (1944/1945) assumiu a Secretaria da Fazenda do Estado do Ceará, no governo Menezes Pimentel, fazendo uma profícua administração. Seu falecimento se deu no dia 04 de julho de 1963.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

JORNALISTA ADÍSIA SÁ DIZ SOU FILHA DO DNOCS

Só sabe o que é a seca, quem viveu o seu drama em plena vigência da estiagem.Nós nordestinos, das velha e média gerações de cearenses, sabemos muito bem o que seja . Não apenas pela ótica de nossos escritores e todos conscientes datragédia, muitos a vivenciando - como famílias , como a minha, sobreviventesgraças à ação do Governo central, na atuação do Dnocs. Sou da geração da Inspetoria , placenta do que hoje se comemora centenariamente falando. A seca de 32 marcou a minha família diretamente. Moradores de Cariré e minha terra natal - fomos tangidos para Sobral no infernal flagelo. Mas , não fora o Dnocs , não estaria eu contando esta história. Meu pai foi apontador em açudes construídos pela Inspetoria e foi graças a essetrabalho que a família conseguiu se manter suficientemente para que estatragédia fosse agora contada. O sertão não virou mar: terra estorricada, pastoinexistente, fome campeando pelo sertão faminto, família se desintegrando com asaída obrigatória e urgente dos homens para a Amazônia e, mesmo, para o sulmaravilha, ficando os seus lares sob a responsabilidade de extraordinárias mulheres, como a minha mãe e loba gigante na defesa da prole: quatro filhos e Orestes, Maria Olívia, Arlindo e eu. Meu pai, alfabetizado, se alistou e foi servir, já disse, como apontador em açudes do Departamento. Dali saia o dinheiro para a comida de nossa mesa. Sou filha, então, do Dnocs. E disto me honro e isto proclamo onde minha voz se faça ouvida. Hoje, aos 100 anos celebrados ainda sem a projeção devida, o Dnocs contempla os rebentos das famílias que salvou da catástrofe de 32. Disse isto em palestra na sede do Departamento, aqui em Fortaleza. Na oportunidade, muitos braços selevantaram e , numa só voz, dissemos: ``Somos filhos dos Dnocs.`` Ouvimos chorossufocados, lágrimas contidas. Num abraço fraterno, nos reunimos ao redor de uma mesa de confraternização.Não, jamais vou esquecer este encontro de irmãos: filhos do Dnocs. Maria Adísia Barros de Sá - Decana do Jornalismo cearense. Fontes: JORNAL O POVO - TAMBÉM NO SITE DO DNOCS.