quarta-feira, 11 de novembro de 2009

HISTÓRIA DA GLOMECE E SEU PRIMEIRO GRÃO MESTRE














A Grande Loja Maçônica do Estado do Ceará foi fundada em 19 de março de 1928 por iniciativa das Lojas Deus e Camocim n° 1, Porongaba n° 2 e Fortaleza n° 3. Regular de origem, recebeu a Carta Constitutiva n° 9 exarada pelo Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceito da Maçonaria para a República Federativa do Brasil, com a denominação inicial de Grande Loja Simbólica Escoceza Soberana para o Estado do Ceará. Buscando sempre a obediência aos postulados internacionais de regularidade, na origem e na prática, obteve o reconhecimento de suas co-irmãs do Brasil e das demais congêneres do mundo. A seleção de novos iniciados, o estudo filosófico, o cumprimento ritualístico e a participação nos eventos da comunidade maçônica nacional e internacional têm sido uma constante diretriz em seus trabalhos. Fiel ao princípio de Liberdade com responsabilidade defendeu a tese da total autonomia do simbolismo em relação ao filosofismo, o que ensejou a assinatura de tratado de mútuo reconhecimento com o Supremo Conselho, em 1935. Mantendo-se coerente aos princípios maçônicos sempre que o estado de direito no país foi ameaçado, defendeu a democracia e o voto universal, livre e secreto. Defendeu, sempre, a unidade das Grandes Lojas do Brasil através de decisões colegiadas e esteve presente em todos os eventos de abrangência nacional e de muitos internacionais. Contribuiu com teses de real interesse da maçonaria brasileira, como a “Diretrizes da Atuação Política da Maçonaria no Brasil” -1957- um estudo histórico, filosófico, conjuntural, que define a ação política da Instituição. A tese sobre a criação de “Triângulos Maçônicos”, corpos maçônicos que na região de pouco número de maçons direciona os trabalhos até a criação de uma Loja regularmente constituída, facilitando assim a criação de um grande número de Lojas no país. SEU PRIMEIRO GRÃO FOI ÁLVARO NUNES WEYNE - Nasceu em Fortaleza, Ceará, a 11 de novembro de 1881. Filho do Tenente-Coronel Alfredo da Costa Weyne e Antônia Nunes de Melo Weyne. Estudou no Ginásio Cearense e no Instituto de Humanidades. Membro diligente da Maçonaria foi Grão-Mestre da Grande Loja do Estado do Ceará no período de 1928/1932. Fundador do Centro Espírita Cearense (19.06.1910). Presidiu também em 1934 o Asilo de Mendicidade. Como homem público assumiu a Prefeitura nos mandatos de 1928/1930 e 1935/1936, destacando-se no seu esforço para arborizar Fortaleza. Na década de quarenta (1944/1945) assumiu a Secretaria da Fazenda do Estado do Ceará, no governo Menezes Pimentel, fazendo uma profícua administração. Seu falecimento se deu no dia 04 de julho de 1963.

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