sábado, 7 de maio de 2011

ALGUNS RITUAIS EUROPEUS ENTRE MULHERES E HOMENS

Na vida social do Islã, o contraste entre mulheres e homens é bem claro. Como alguns peritos religiosos dizem, também há algumas leis que protegem as mulheres, como quando uma mulher se casa, o homem deve dar uma quantia de dinheiro a ela. Este dinheiro fica com ela e só pode ser usado com o consentimento da mesma. A mulher pode se casar só com um homem mas um homem pode se casar com mais que de uma mulher. Hoje a poligamia é proibida na Turquia e Tunísia. Na Turquia um homem só pode se casar no cartório com uma mulher e o código civil é uma cópia do código Suíço que foi implementado por Ataturk-o Fundador da República Turca. “Ainda na Turquia, em uma cerimônia religiosa em uma mesquita um homem pode se casar com mais de uma mulher.” O Islão contemporâneo é dominado pelo tradicionalismo, preocupado com a manutenção de rituais e práticas antigas, como o uso do véu pelas mulheres. O significado do véu é esconder das vistas do homem tudo aquilo que desperta o desejo. Toda a sensualidade, toda a beleza, a mulher esconde isso dos homens e restringe isso ao seu marido e ao ambiente familiar. Na presença dos pais, avós, tios, sogros, a mulher pode se produzir da maneira que quiser, pode se maquiar, fazer o cabelo e se vestir da maneira que quiser. O objetivo é não despertar o desejo de outros homens. O Ocidente sempre vê a mulher islâmica como inferior e submissa, mas o Islã sempre foi uma religião que inovou no direito das mulheres. NA ÁFRICA SE PRATICA COM AS MULHERES A CLITORIDECTOMIA, como é chamada, é um ritual de passagem, ou iniciação, praticado na África, Oriente Médio e sudeste asiático há 2 000 anos. O objetivo é evitar que a mulher tenha prazer sexual. As vítimas em geral são bem jovens — entre uma semana e 14 anos — e os tipos de extirpação variam. Pode ser retirado desde uma parte do clitóris até os pequenos lábios da vagina. As operações são seguidas de muita dor e sangramento. Como são feitas em condições precaríssimas de higiene, com tesouras, facas e navalhas, o número de infecções é muito grande e boa parte das mulheres operadas torna-se estéril. Está provado também que a prática não traz nenhum benefício para o organismo feminino. A Organização Mundial de Saúde estima que entre 80 e 114 milhões de mulheres já passaram por esse ritual macabro. O número de mortes decorrente é desconhecido, pois as tribos não acreditam que a prática possa matar alguém, o que dificulta a contabilidade. É uma prática ligada aos costumes dos povos, sem relação direta com a religião. Não é verdade que o Alcorão (a bíblia islâmica) defenda o costume. Para o Ocidente essa prática é chocante. Mas não é assim nas regiões onde é praticada. A mulher é totalmente submissa e os povos que fazem a clitoridectomia acreditam que ela ajuda a manter a virgindade das solteiras. Além disso, reforçaria a identidade do grupo. Apesar da dor após a operação e da humilhação, as mulheres não se atrevem a reclamar. "Quando perguntadas sobre o conhecimento das leis dos Direitos Humanos, elas respondem que apenas conhecem as leis dos maridos", diz a queniana Wanjira Muigai, advogada do Sindicato das Liberdades Civis Americanas, que hoje reside nos Estados Unidos. O nível de educação nas regiões onde há clitoridectomia é muito baixo. Por isso é praticamente impossível convencer as mulheres, e principalmente os homens, de que essa prática prejudica a saúde. Tentativas já foram feitas. Os colonizadores cristãos do Quênia, em 1930, criaram leis proibindo o ritual. Foi em vão. A legislação que continuou a ser obedecida foi a da tribo. Se alguma mulher tentar fugir dela, o mínimo que vai acontecer, além de sofrer pressão social, é não conseguir um marido. Fonte: Super Interessante.

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