O Brasil é um dos países onde se encontram as maiores concentrações de registros rupestres do mundo. De norte a sul, do Amazonas ao Rio Grande do Sul existem grafismos das formas e técnicas de elaboração mais variadas possíveis. Deve-se salientar que grafismos consistem em pinturas e gravuras em diversos suportes rochosos do relevo brasileiro. O estado de Minas Gerais tem 1.038 sítios arqueológicos cadastrados no Iphan. As pinturas rupestres – feitas pelos homens pré-históricos nas paredes das cavernas – são as principais representações arqueológicas do Estado. Mas o arqueólogo Andre Pierre Prous, da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), reforça que qualquer lugar com vestígios de presença do homem é considerado um sítio arqueológico. A ciência arqueológica se difere da paleontologia, que estuda a formação de fósseis; e da espeleologia, que trabalha com a formação das cavernas. No território mineiro, os sítios arqueológicos mais densos e estudados encontram-se nos arredores de Lagoa Santa, na Região do Cipó, Alto Jequitinhonha e vale dos rios Peruaçi e Cochá, afluentes do São Francisco. Também há registros arqueológicos nas serras que dominam o Vale do Rio Doce, na Zona da Mata – próximo a Andrelândia, e nas grutas de Arcos e de Pains. Segundo a professora Martha de Castro e Silva, do Museu de História Natural da UFMG, a legislação brasileira obriga que todo sítio arqueológico, cadastrado no Iphan, dê algum retorno dos trabalhos desenvolvidos para a comunidade. - Depois que uma determinada região é estudada, os materiais colhidos precisam ser recuperados, se possível. Toda a pesquisa desenvolvida pelos arqueólogos precisa ser mostrada. Isso se dá de várias formas, como um curso de educação patrimonial, uma exposição ou até mesmo a criação de museus. Informações pesquisadas em Sites e Blogs da mídia científica, pelo Guardião da Arqueologia Cearense Célio Cavalcante – Sócio do Centro Brasileiro de Arqueologia-CBA e Correspondente da Sociedade Paraibana de Arqueologia-SPA.
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