O guardião da Arqueologia Cearense, Sr. Célio Cavalcante que se fazia acompanhar de José Ribamar de Alcântara e do Supervisor de Vendas das bebidas Antarctica/Sobral Irineu Lima de Alcântara estiveram visitando nesta última terça feira dia 22 de junho de 2010, a majestosa Igreja de Ibiapina, aonde esse Templo ao seu redor se constituiu a cidade de Ibiapina-Ceará. Aqui acendemos sua beleza eclesiástica de forma fantástica. Um dos primeiros passos foi regatar a história de seus vigários que ali deixaram edificado suas energias e legados para ser seguido por outros cardeais de nossas futuras gerações. A primeira Igreja de Ibiapina dizia nosso inesquecível Padre João Mendes Lira em seu Livro “Subsídio para História Eclesiástica e Política do Ceará”. Naquele vilarejo foi edificada uma humilde Capela de taipa, construída 1820 pelos Padres Jesuítas com o auxilio dos indígenas. Monsenhor Antonio Cândido de Melo, sacerdote dinâmico, em 1942 quando ainda era um templo acanhado, resolve demoli-lo para construir uma Igreja sólida a fim de poder abrigar os fiéis de sua freguesia. A capela de São Pedro de Ibiapina foi elevada á categoria de Matriz no ano de 1883. É, portanto uma paróquia muito antiga, sendo seu primeiro Pároco Pedro Cavalcante Rocha. Outros historiadores registraram que os pródromos do Século XVI, havendo como chefes dominantes os Tuxauas de nomes Irapuã ou Mel Redondo e o irmão Jurupariaçu ou Demônio Grande, clãs vinculados à Nação indígena Tabajara. A partir do ano de 1656, quando se estendeu a Catequese ao longo da Grande-Serra, formou-se nessa oportunidade o aldeamento a que se denominou de Baepina. Diante do moroso, mas relutante crescimento deu-se a esse reduto o nome de São Pedro, depois São Pedro da Baepina ou Baiapina. O certo que a palavra Ibiapina é de origem indígena. “Para uns é oriunda de “Ibi-terra” e Apina-tosquear”, vocábulo que quer dizer “Terra Tosqueada”. Ibiapina já pertenceu ao Piauí, passando à jurisdição do Ceará nos idos de 1741. Naquele templo sagrado dos que tem coração puro, encontrei várias fotografias que registram a passagem de alguns sacerdotes que ali estiveram perpetuando os ensinamentos de nossa cristandade. Um fato que mais mim comoveu foi encontrar a fotografia do Mons. Antonio Cândido de Melo que celebrou o cerimonial de casamento dos meus avôs maternos no dia 26 de novembro de 1921, sendo eles João Militão de Siqueira e Josefa Mendes de Mesquita. Após o ato religioso passou assinar Josefa Mendes de Siqueira. Este casal muito jovem morava na localidade de Campo Novo hoje submerso pela águas do Açude Forquilha que mais tarde deu a origem o nome da cidade de Forquilha. João Bibiu com era conhecido e minha estimada avó Zefinha ambos (In memoriam), viajaram de Campo Novo até aquele arraial do planalto da Ibiapaba em dois animais de sela, para em seguida viverem maritalmente sobre a fé de suas alianças. Evolução Política de Ibiapina: Quando de sua elevação à categoria de Vila, evento ocorrido em virtude de Lei nº. 1.773, de 23 de novembro de 1878, simplificou-se e modificou-se o nome para Ibiapina. Os atos inaugurais da recém-criada Vila datam de 1º de julho de 1879, porém com a denominação de São Pedro, consoante Lei nº. 1.814, de 22 de janeiro de 1879. Essa denominação, no entanto e consoante Decreto nº. 206, de 6 de junho de 1931, alterou-se para São Pedro da Ibiapina. Suprimido o Distrito, conforme Dec. 193, de 20 de maio de 1931, passou o seu território à jurisdição de dezembro de 1933. Sua elevação à categoria de cidade, com o nome de Ibiapina, ocorreu de acordo com o Dec-Lei nº. 448, de 20 de dezembro de 1938. Seu primeiro Prefeito foi o Tenente José Rufino Pereira. Estas e outras neste noticio do Guardião da Arqueologia Cearense Célio Cavalcante. Atenção: 1º Foto - fachada da Igreja da Ibiapina-Ce. 2º Foto – Primeiro Vigário Pedro Cavalcante Rocha. 3º Foto – Mons. Antonio Cândido de Melo, este realizou o casamento de meus avôs. 4º Foto – Meu avô João Militão de Siqueira. 5ª Fotografia - Célio Cavalcante em frente ao altar principal da matriz.
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