Estamos vivendo o século XXI onde tudo se conquista através dos incentivos Governamentais basta querer! Mas uma coisa mim deixa triste é ver minha cidade onde nasci sem um local para guardar nossa memória. Forquilha-Ceará têm hoje sua história gráfica, encravada nos livros de Abelardo Cavalcante, Jeta Loiola e Joab Aragão. Seu Patrimônio Histórico que referendamos de bem móvel, imóvel ou natural, possui seu valor significativo para uma sociedade, podendo ser estético, artístico, documental, científico, social, espiritual ou ecológico. Podemos afirma que esse bem público ainda não foi perpetuado com a criação de seu Museu. O Centro histórico de Forquilha, formado por casas e prédios localizados no Centro Urbano e Rural e no primeiro núcleo habitacional que chamamos de Acampamento do DNOCS ainda não foi catalogado para seu tombamento. Na gestão do Ex-Prefeito Raimundo Azevedo Prado foi registrado na Revista do Município que seria criado o Museu Histórico e Social de Forquilha através de um projeto de Lei Municipal de autoria do Ex-vereador Evaldo Frota. Mas isso não passou de uma conversa de miolo de pote. Na primeira gestão do atual Prefeito Edmundo Rodrigues Júnior nosso historiador Jeta Loiola em comum acordo com o Secretário de Cultura Luiz Carlos Silva fizeram uma exposições de vários objetos Pré-históricos no Salão Paroquial onde essa semente foi plantada, mas seus frutos não germinaram. O Sistema Brasileiro de Museus em sua apresentação diz: Os museus são casas que guardam e apresentam sonhos, sentimentos, pensamentos e intuições que ganham corpo através de imagens, cores, sons e formas. Os museus são pontes, portas e janelas que ligam e desligam mundos, tempos, culturas e pessoas diferentes. Os museus são conceitos e práticas em metamorfose. Aqui você pode observar esse processo de mudanças através de uma pequena coleção de definições. Mas prezados amigos me chegou a meu computador cerebral uma lembrança onde foi aclamado em uma reunião pública com todos os seguimentos Sociais do município de Forquilha na Câmara Municipal, na realização do Plano Plurianual de 2008 que seria contemplado a catalogação do Centro Histórico e do patrimônio Arqueológico. É bom que se diga que os Sítios Arqueológicos de pinturas rupestres já foi feito sua vistoria pela Secretaria de Cultura e Turismo do Município. Esse Patrimônio, gerado pela natureza ou pelas mãos humanas, deve ser preservado por meio de leis mantenedoras e defensoras do agente construtor e modelador de sua identidade. Mesmo sendo uma iniciativa local, trazer a discussão sobre as questões em torno da preservação do patrimônio através do levantamento, organização e disponibilização das informações que os autos fornecem, é uma maneira de despertar a sociedade, para nova sensibilização, a saber, a de conservar os documentos que confirmam o valor de nosso passado. Aqui foi mais um diário de notícia do pesquisador da Pré-história Célio Cavalcante (Guardião da Arqueologia Cearense), membro do Centro Brasileiro de Arqueologia-CBA e Correspondente da Sociedade Paraibana de Arqueologia-SPA.
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