Na Paraíba, os pesquisadores do mundo cientifico de nossa Pré-história não deve deixar de visitar o sítio arqueológico da Pedra do Ingá. O município de Ingá é conhecido por suas itacoatiaras, inscrições rupestres feitas em pedras, provavelmente, pelos indígenas, muito antes dos europeus chegarem ao continente americano. Não se conseguiu ainda decifrar o significado de tais inscrições. O monolito de granito de 24 metros de largura e 3 metros de altura que ainda desafia pesquisadores: ninguém conseguiu decifrar o significado e a origem das gravuras rupestres em baixo relevo, datadas de pelo menos 3.000 anos. São cerca de 500 grafismos em formas de espirais e ramos. Embora ainda fazendo parte do desconhecido, os achados da Pedra do Ingá estão já há bastante tempo catalogados por notáveis arqueólogos como um dos mais importantes documentos líticos, motivando permanente e incessante pesquisa, que buscam informações mais nítidas sobre a vida e os costumes de civilizações passadas. Seriam as Itacoatiara do Ingá manifestações dos deuses? O que estes antepassados quiseram transmitir, com suas inscrições sincronizadas, esculpidas na rocha? As respostas vêm sendo tentadas por arqueólogos, antropólogos, astrônomos e ufólogos, que chegam de várias partes do mundo, interessados em desvendar esses mistérios. O sítio arqueológico de Ingá é ainda uma reserva ecológica da biosfera da caatinga, onde encontram-se diversas espécies de árvores, entre elas uma velha baraúna, com mais de 100 anos de vida. Curiosamente, a ingazeira, espécie de árvore que inspirou o nome da cidade, desapareceu a mais de 40 anos. É bom que se diga que a Sociedade Paraibana de Arqueologia tem se pautado na busca da preservação deste monumento de nossa Federação, que se faz referência em vários livros e sites de pesquisa de nossa Pré-história Nacional e até Internacional. Pesquisado por Célio Cavalcante (Guardião da Arqueologia cearense), Sócio do Centro Brasileiro de Arqueologia – CBA, e Correspondente da Sociedade Paraíba de Arqueologia-SPA.
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