O Marco Zero de uma
cidade representa o seu centro geográfico, a partir do qual todas as medições
de distância relativas a ela são estabelecidas. Para o Guardião da Arqueologia
Cearense o Pesquisador da Pré-história Célio Cavalcante, vem pesquisando o local
para instituir o marco zero da cidade de Forquilha-Ceará, tem sido motivo de
uma análise minuciosa onde foram visto aspectos da vanguarda do povo
forquilhense, como a materialização de sua própria identidade e o estimulo
que isso possa fomentar para a busca incessante de nossas origens através
da história. As primeiras manifestações de apoio eclesial constam da
primitiva Capela do povoado de Campo Novo dedicada em honra a São Francisco
construída entre anos de 1884 a 1885 e demolida por
ficar em local abrangido pela bacia do Açude Público de Forquilha após sua
construção no período de 1919 a 1928. A nova reedificação da Igreja
de São Francisco de Assis se deu através da doação do terreno por Francisco
Martins Viana, e teve início as obras no dia 19 de novembro de 1928, com a
bênção da pedra fundamental, oficializada por Dom José Tupinambá da Frota e o
Padre José Gerardo Ferreira Gomes. Deve-se ressaltar que a imagem do padroeiro,
acompanhada de oito patacões de ouro, tem como ofertante o Capitão José Diogo
de Siqueira. O que caracteriza um dos pontos de edificações mais importante que
deu origem a cidade de Forquilha. O que nos faz aludir e cobrarmos
de nossas autoridades dos Poderes (Executivo e Legislativo) é
que seja instituído a através de Lei Municipal o MARCO ZERO da cidade
de Forquilha, tendo como local os alicerces da Capela de São Francisco do
Povoado de Campo Novo, construindo um monumento como símbolo referencial
desse marco, de maneira que a partir desse ponto todas as medidas
oficiais como altitude, distâncias, coordenadas geográficas etc, possam
ser dali conferidas. Também na Praça Dona Juraci Dias Carneiro pode-se constrói
uma réplica do monumento construído no Campo Novo mesmo porque no passado
existiam dois monumentos na citada praça de grandes expressões culturais, o
Santo Cruzeiro e segundo em homenagem aos 50 anos de Vila do Distrito de
Forquilha, edificado apedido do Patriarca da Emancipação de Forquilha Sr.
Abelardo Cavalcante de Vasconcelos na gestão do Prefeito de Sobral Joaquim
Barreto Lima, de modo que Forquilha possa entrar no rol dos municípios que
estabeleceu oficialmente um referencial para suas origens edificantes. Por
Célio Cavalcante Pesquisador da Pré-história (Guardião da Arqueologia Cearense),
sócio correspondente da Sociedade Paraibana de Arqueologia-SPA na ACEJI e do
Jornal Circular da cidade de Sobral-Ceará.
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