Tenho prazer de
dizer que tenho participado das ações cívicas do Grupo Marechal Rondon de Comunicações da cidade de Campo Grande-MS, sendo estação chave na divulgado do seu
1º Conteste da Amizade, cujo seu Slogan foi “SERVIR BEM PARA SERVIR SEMPRE” com isso já se passaram seu 24 anos e hoje nós radioamadores
referendamos este brasileiro ícone da história das comunicações de nossa amável
Pátria. Sua biografia: Cândido Mariano da Silva Rondon nasceu em Mimoso, no
estado do Mato Grosso, no dia 5 de maio de 1865. Filho de Cândido Mariano
da Silva e Claudina de Freitas Evangelista da Silva perdeu os pais muito cedo e
foi criado em Cuiabá pelo tio, de quem herdou e incorporou o sobrenome
"Rondon". Tornou-se professor primário aos 16 anos, mas optou
pela carreira militar servindo como soldado no 2o Regimento de Artilharia a
Cavalo, e ingressando dois anos depois na Escola Militar da Praia Vermelha. Em
1886 entrou para a Escola Superior de Guerra onde assumiu um papel ativo no
movimento pela proclamação da República. Fez o curso do Estado Maior de 1ª
Classe e foi promovido a alferes (atual "aspirante a oficial"). Graduou-se
como bacharel em Matemática e em Ciências Físicas e Naturais e participou dos movimentos
abolicionistas e republicano por volta de 1890. Em 1889, Rondon participou da
construção das Linhas Telegráficas de Cuiabá, assumindo a chefia do distrito
telegráfico de Mato Grosso, e foi nomeado professor de Astronomia e Mecânica da
Escola Militar, cargo do qual se afastou em 1892. Entre 1900 e 1906 dirigiu a
construção de mais uma linha telegráfica, entre Cuiabá e Corumbá, alcançando as
fronteiras do Paraguai e da Bolívia. Começou a construir a linha telegráfica de
Cuiabá a Santo Antonio do Madeira, em 1907, sua obra mais importante. A
comissão do Marechal foi a primeira a alcançar a região amazônica. Nesta mesma
época estava sendo feita a ferrovia Madeira-Mamoré, que junto com a telegráfica
de Rondon ajudaram a ocupar a região do atual estado de Rondônia. Rondon fez
levantamentos cartográficos, topográficos, zoológicos, botânicos, etnográficos
e lingüísticos da região percorrida nos trabalhos de construção das linhas
telegráficas. Por sua contribuição ao conhecimento científico, recebeu várias
homenagens e muitas condecorações de instituições científicas do Brasil e do
exterior. Foi convidado pelo governo brasileiro para ser o primeiro diretor do
Serviço de Proteção aos Índios e Localização dos Trabalhadores Nacionais (SPI),
criado em 1910. Incansável defensor dos povos indígenas do Brasil, ficou famosa
a sua frase: "Morrer, se preciso for; matar, nunca. " Entre 1919 e
1925, foi diretor de Engenharia do Exército e, após sucessivas promoções,
chegou a General-de-divisão. Em 1930, solicitou sua passagem para a reserva do
Exército. Nos anos 40 virou presidente do Conselho Nacional de Proteção aos
Índios (CNPI), cargo em que permaneceu por vários anos. Em 1955, o Congresso
Nacional conferiu-lhe a patente de marechal. E no ano seguinte, o então estado
de Guaporé, passou a ser chamado de Rondônia em homenagem ao seu desbravador. Faleceu
no Rio de Janeiro, em 19 de janeiro de 1958, com quase 93 anos. Estas e outras
no diário de notícia do Radioamador Célio Cavalcante PX7B2676 – PT7ACZ, membro
voluntário da RENER e Cruz Vermelha Brasileira, Filial Municipal de Lavras-MG.
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