O I Fórum Internacional sobre
Evidências Sísmicas no Ceará (I FIESCE), fruto de um convênio do Corpo de
Bombeiros Militar do Estado do Ceará com a Superintendência de Desenvolvimento
do Nordeste, é um espaço de debate sobre a sismicidade no território cearense,
onde desde o ano de 1807 quarenta municípios registraram abalos sísmicos. Data: 10 a 13 de Dezembro de 2014 Local: Hotel
Oásis Atlântico. Avenida Beira Mar, 2.500, Fortaleza, Ceará, Brasil. O I FIESCE visa à integração do conhecimento
técnico-científico de profissionais renomados e estudiosos de sismologia com as
experiências dos profissionais de proteção e defesa civil para a difusão dos
procedimentos de segurança adequados às situações emergenciais decorrentes de
abalos sísmicos. Constam da programação várias palestras
enfocando temas sobre abalos sísmicos, com início no dia 10 (quarta-feira),
seguindo até o dia 13 (sábado), com visita técnica dos participantes ao açude
Castanhão, construído pelo DNOCS no município de Alto Santo, Ceará. Diretores do
DNOCS foram convidados pela Coordenadoria Estadual da Defesa Civil (CEDEC),
para prestigiarem a abertura do encontro bem como acompanhar o desenvolvimento
da programação do evento. Ressalte-se que o I FIESCE é fruto de um convênio do
Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará com a Superintendência de
Desenvolvimento do Nordeste – SUDENE. O maior tremor de terra já
registrado nas regiões Norte e Nordeste do Brasil ocorreu no Ceará, na área do
atual município de Pacajus, em 20 de novembro de 1980, e teve magnitude de 5,2
graus na escala Richter. Como consequência do tremor, cerca de 500 habitações
tiveram sua estrutura afetada e foram recuperadas pelo Governo do Estado nos
anos de 1980 e 1981. Os municípios de Palhano e Sobral também registraram
importantes atividades sísmicas, com tremores de magnitudes de até 4 graus na
escala Richter, no anos de 1987 a 1990 e 2008 a 2011, respectivamente. São
registradas ainda atividades sísmicas na região do Açude Castanhão, sendo estas
induzidas pelo acúmulo d'água do açude. A experiência do “Terremoto de
Pacajus”, ocorrido há 34 anos, e dos demais abalos sísmicos registrados no
Ceará justificam a necessidade de elaborar planos de prevenção e de resposta
para uma possível recorrência sísmica de importante magnitude no Estado. Fonte dos sites: DNOCS e UFC -Geologia. Estas e outras no diário de notícia do
Pesquisador da Pré-história e Radioamador Célio Cavalcante PT7ACZ membros voluntário da Rede Nacional de
Emergência de Radioamadores - RENER atrelada ao Centro Nacional
de Gerenciamento de Riscos e Desastres - CENAD vinculado ao Ministério da Integração Nacional-MI.
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