Na região Nordeste existe a região do semiárido que
é delimitada pela região chamada de Polígono das Secas, criada em 1951
pelo governo federal para combater as secas e diminuir seus efeitos sobre a
população sertaneja, compreendendo partes de quase todos estados da região,
sendo exceção o estado do Maranhão (por possuir regularidade de chuvas, em
relação aos outros estados da mesma região, podendo ainda ser atingido pela
seca), além da parte norte do estado das Minas Gerais. Inicialmente o
Polígono abrangia cerca de 950 mil km², estendendo-se basicamente pelas áreas
de clima semiárido. Entretanto, após a ocorrência de grandes secas, a área do
Polígono foi ampliada, alcançando parte do estado de Minas Gerais, também
atingido pelas estiagens. Quando ocorrem períodos prolongados de estiagem, a
maior parte da população sertaneja enfrenta muitas dificuldades por causa da
falta de água. Diversos órgãos do governo são responsáveis pelo combate às
secas, especialmente o Departamento Nacional de Obras contra as Secas (DNOCS),
que coordena programas de irrigação, construção de poços artesianos e açudes,
bem como a formação de frentes de trabalho, entre outras funções, visando
amenizar os problemas da população, fato que ainda hoje não se concretizou de
vida a falta de chuva prolongando a estiagem do nordeste brasileiro. Segundo o
Instituto Nacional de Meteorologia INMET as secas é um fenômeno climático
antigo registrado no Nordeste. Há diversas definições, por exemplo, seca é
um fenômeno natural que ocorre quando se verifica o déficit de
precipitação pluviométrica por um longo período de tempo provocando danos no
decorrer normal da atividade humana, especialmente, nos setores agrícola
e pecuário e propiciando o desenvolvimento e a propagação de pragas e pestes e,
conseqüentemente, a perda de seres vivos. No Brasil esse fenômeno e tipicamente
da região semiárida do Nordeste que hoje se espalhou em quase todo território brasileiro. AS
SECAS DO SÉCULO XVI* O
primeiro registro de seca na história do Brasil é devido ao padre jesuí ta
Fernão Cardim, que chegou ao Brasil em 1583 em companhia do jesuíta visitante
padre Cristóvão Gouvêa. De 1583 a 1590, o padre Cardim viajou na costa
brasileira de Pernambuco ao Rio de Janeiro e fez um relato epistolar que se
constitui no primeiro documento a registrar uma seca no Nordeste (Cardim,
1925). Segundo ele, desceram dos sertões para o litoral de quatro a cinco mil
índios apertados pela fome. O SÉCULO XVI registrou três secas, uma
primeira em 1533 e uma segunda em 1583.
Nessa etapa cogitou-se a construção de barragens para reter as águas, embora
não haja registro de construção de barragens nesse período. Mas é certo
que a política de açudagem veio a começar nesse século como foi o caso da
Barragem de Cedro, mas sua conclusão ocorreu apenas em 1906. Lei
a matéria com todas as informações no site:
http://natalgeo.blogspot.com.br/2013/12/secas-e-acudage-no-nordeste-do-brasil.html
- Estas e outras no diário de notícia do Pesquisador da Pré-história e
Radioamador Célio Cavalcante membro correspondente da ACEJI e do Jornal
Circular da cidade de Sobral-Ceará.
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