Thomas
Bruno Oliveira Mestre em História, Sócio efetivo da SPA e IHCG. PRÁTICAS
RITUAIS de ‘encomendação da alma’ são uma componente cultural fundamental para
analisarmos qualquer período histórico da humanidade. Sob diferentes formas,
diversas sociedades em todo mundo sepultavam (e ainda o fazem!) seus indivíduos
sob os mais diversos processos ritualísticos. Na pré-história brasileira
verifica-se a existência de sepultamentos em urnas de barro cozido, prática
ameríndia que foi primeiro relatada em 1618 na obra ‘Diálogos das Grandezas do
Brasil’, do Ambrósio Fernandes Brandão que em cuja oportunidade, explorava uma
caverna na Capitania de Pernambuco encontrando inúmeros “alguidares” arrumados
contendo ‘ossadas de defunto em seu interior’. Na Paraíba, um de nossos mais
interessantes achados arqueológicos é também de utilidade funerária e ocorreu
em meados da década de 1960 pelo arqueólogo da Universidade Federal de
Pernambuco – UFPE Marcos Albuquerque na companhia do geólogo Cláudio Castro.
Pessoalmente, Albuquerque informou que na oportunidade realizava uma prospecção
aleatória na região, buscando informação de todo tipo, momento em que recebeu
um interessante dado, levando-o ao Pico do Jabre. Na serra do Teixeira, um
certo Sr. Dantas desenterrou uma urna funerária, que foi resgatada pelo
pesquisador e hoje encontra-se no laboratório do Núcleo de Estudos
Arqueológicos NEA–UFPE onde pude fotografá-la. Sua imagem já foi publicada pelo
menos em três oportunidades, a primeira no artigo ‘Considerações acerca do
paleo-ameríndio no Nordeste do Brasil’ em 1971 pelo próprio Albuquerque, a
segunda nas edições do livro ‘Pré-História do Nordeste do Brasil’ Fonte: http://mhn.uepb.edu.br/Boletins/Boletim_120_MAR_2016.pdf
Estas e
outras no diário de notícia de Pesquisador da Pré-história Célio Cavalcante
membro correspondente da Sociedade Paraibana de Arqueologia-SPA.
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