A cidade de Banabuiú na região do sertão central no Estado do Ceará tem um potencial Arqueológico fora do comum para ser preservado e inventariado pela 4ª SR/IPHAN-CE. O Padre Francisco Teles Correia de Menezes que, no final do século XVIII, registrou a existência de inscrições rupestre as margens daquele Rio que deu o nome a está cidade, foi contundente para que outros pesquisadores fossem observar de perto as gravuras de nossa Pré-história ali deixada. Diz os mais sábios com nosso historiador Thomas Pompeu Sobrinho que escreveu um livro cujo título nos enobrece pela maneira como ele protegeu nossa Arqueologia e em especial os grandes pintores das artes rupestres que transformavam suas comunicações através de grandes paredões de pedras graníticas as margens dos seus rios, riachos ou serras. Vamos aqui mostrar e acender apenas um dos trechos que foram registrados no Livro “ALGUMAS INCRIÇÕES RUPESTRES INÉDITAS NO ESTADO DO CEARÁ” os principais centros de inscrições rupestres pré-históricas no Estado do Ceará são: I – O planalto dos Inhamuns, que se estende especialmente para o norte pelo município de independência e para o oeste pelo Estado do Piauí; II – A serra da Ibiabapa, especialmente concentrando na porta setentrional da montanha, alargando-se, porém para o norte até o Oceano (Chaval), para leste até a serra da Uruburetama e para oeste, pelo território piauiense, atingindo as proximidades do Rio Parnaíba; III – O do Banabuiú, que compreende grande parte da bacia do rio deste nome, provavelmente das cabeceiras até perto da foz, ao norte, pouco se afastando dos leitos dos rios Quixeramobim e Banabuiú; IV – O do médio Jaguaribe, que se estende ao longo do rio, de São Bernardo das Russas á foz do rio Salgado, e para oeste, pela serra do Pereiro até o rio Apodi no Rio Grande do Norte. Este livro traz também outros locais na zona norte do Estado do Ceará, onde o homem pré-histórico deixou seus decalques rupestres alem de suas gravuras cuneiformes que tem desafiado os grandes pesquisadores que ainda não entende suas mensagens nestas eníguimas. Por Célio Cavalcante (Guardião da Arqueologia cearense).
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