José Guajará Gomes de Almeida conhecido popularmente de GUAJARÁ CIALDINI nasceu em Sobral a 26 de março de 1941 e faleceu aos 54 anos no dia 11 de março de 1995 (sábado, às 6h35min), em decorrência de problemas cardíacos, dentre outros. Eram seus pais Mário de Almeida Cialdini e Ana Joaquina Gomes (dona Moreninha). O radialista era casado com Ana Júlia Sobreira Cialdini, com quem teve filhos, dentre os quais Dr. Alexandre Cialdini, Secretário de Finanças do município de Fortaleza (CE). Ingressou no rádio em sua terra, tendo como marca registrada os inúmeros jargões e ditos populares do caboclo sertanejo. Por conta de sua maneira alegre de comunicar, versatilidade e do conhecimento da vida matuta marcou época com o seu “No varandão da Fazenda” na Rádio Tupinambá e “Guajará no varandão” na Educadora. Apresentou, também, Matutino Tupinambá, com diversos parceiros, e “O seu presente é música” somente aos domingos. Após anos de sucesso na radiofonia local transferiu-se para Fortaleza, onde exerceu com o mesmo brilhantismo a profissão que o projetou nacionalmente no estilo. Sua fama se espalhou por serras, sertões e cidades. Segundo o radialista Nonato Braga, quando Guarajá Cialdini visitava outras cidades era recepcionado pelo prefeito e vaqueiros que, em fila, entoavam aboios. Guajará Cialdini foi um boêmio de quem todos gostavam de privar da companhia É autor de tiradas espirituosas, foi um homem polivalente e de raro talento. Quando jovem chegou a tocar bateria, tornando-se, mais tarde, também compositor. Em parceria com Messias Holanda compôs várias canções de sucesso, tais como, Coma ovo; Mulher não paga; Olha o tamanho da bichona; Minina da mala, além de composições feitas com outros músicos. Trabalhou também como bancário em Sobral no extinto Banco da Bahia e, em Fortaleza, no extinto Banco Nacional da Habitação (BNH), onde se aposentou. Em seus últimos dias era líder de audiência na Rádio Assunção Cearense. Ficaram célebres suas frases: “Pra quem gosta, catinga de bode é cheiro”; “Quanto mais o bode empina, mais certa é a martelada”; “São Jorge só tem um, mas cavalo tem aos montes”; “Pau que nasce torto até a cinza é de banda”; “Não pode ir pra festa armado e nem com cacete de lado”; “Arribando o chapéu de couro pra riba, são…”. São coisas nossas coisas do coração e não se pode esquecer. Matias Tobias Alves conhecido como TOBIAS ALVES nasceu Por: Célio Cavalcante - Pesquisador da Pré-história * Radioamador - Radialista e Correspondente da Associação Cearense de Jornalista do Interior - ACEJI.
sexta-feira, 2 de abril de 2010
JORNALISTA ARTEMÍSIO DA COSTA DO JORNAL CORREIO DA SEMANA PRESTA SUA HOMENAGEM A DOIS ÍCONES DA RADIOFONIA SOBRALENSE
José Guajará Gomes de Almeida conhecido popularmente de GUAJARÁ CIALDINI nasceu em Sobral a 26 de março de 1941 e faleceu aos 54 anos no dia 11 de março de 1995 (sábado, às 6h35min), em decorrência de problemas cardíacos, dentre outros. Eram seus pais Mário de Almeida Cialdini e Ana Joaquina Gomes (dona Moreninha). O radialista era casado com Ana Júlia Sobreira Cialdini, com quem teve filhos, dentre os quais Dr. Alexandre Cialdini, Secretário de Finanças do município de Fortaleza (CE). Ingressou no rádio em sua terra, tendo como marca registrada os inúmeros jargões e ditos populares do caboclo sertanejo. Por conta de sua maneira alegre de comunicar, versatilidade e do conhecimento da vida matuta marcou época com o seu “No varandão da Fazenda” na Rádio Tupinambá e “Guajará no varandão” na Educadora. Apresentou, também, Matutino Tupinambá, com diversos parceiros, e “O seu presente é música” somente aos domingos. Após anos de sucesso na radiofonia local transferiu-se para Fortaleza, onde exerceu com o mesmo brilhantismo a profissão que o projetou nacionalmente no estilo. Sua fama se espalhou por serras, sertões e cidades. Segundo o radialista Nonato Braga, quando Guarajá Cialdini visitava outras cidades era recepcionado pelo prefeito e vaqueiros que, em fila, entoavam aboios. Guajará Cialdini foi um boêmio de quem todos gostavam de privar da companhia É autor de tiradas espirituosas, foi um homem polivalente e de raro talento. Quando jovem chegou a tocar bateria, tornando-se, mais tarde, também compositor. Em parceria com Messias Holanda compôs várias canções de sucesso, tais como, Coma ovo; Mulher não paga; Olha o tamanho da bichona; Minina da mala, além de composições feitas com outros músicos. Trabalhou também como bancário em Sobral no extinto Banco da Bahia e, em Fortaleza, no extinto Banco Nacional da Habitação (BNH), onde se aposentou. Em seus últimos dias era líder de audiência na Rádio Assunção Cearense. Ficaram célebres suas frases: “Pra quem gosta, catinga de bode é cheiro”; “Quanto mais o bode empina, mais certa é a martelada”; “São Jorge só tem um, mas cavalo tem aos montes”; “Pau que nasce torto até a cinza é de banda”; “Não pode ir pra festa armado e nem com cacete de lado”; “Arribando o chapéu de couro pra riba, são…”. São coisas nossas coisas do coração e não se pode esquecer. Matias Tobias Alves conhecido como TOBIAS ALVES nasceu
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MEU CARO CÉLIO CAVALCANTE, SOU FILHO DE ARACATIAÇÚ - SOBRAL E MORO EM FORTALEZA. QUANDO CRIANÇA EM MEU SERTÃO NA CASA DE MEUS PAIS,PELA MINHA POUCA IDADE NA ÉPOCA, TENHO POUCAS LEMBRANÇAS DE GUAJARÁ CIALDINI, MAS OUVIA FALAR EM SUA FAMA, JÁ TOBIAS ALVES OUVIA MUITO TODAS AS NOITES COM O SEU INIMITÁVEL "TERREIRO DA CASA GRANDE"... "VAAAII BOIADEEIRO QUE ANOITE JÁ VEEEM... LEVA O SEU GADO E VAI PRA BANDA DO SEU BEM" QUE SAUDADE...!!!!!! ERA UM PROGRAMA COM UMA ELEVADA AUTENTICIDADE MUITO GRANDE E QUE HOJE SÓ NOS RESTA É A SAUDADE, O ÓTIMO TRABALHO E O GRANDE BOM GOSTO QUE VOCÊ TEVE POR LEMBRAR DESSES DOIS CÉLEBRES DA CULTURA E DA RADIOFONIA CEARENSE. VALEU! Por Veras Gonçalves - Radialista e Policial. (veras.goncalves@hotmail.com)
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