Já dizia os grandes sábios à educação nasce do berço, derdes que exercitamos! Para isso nasceu em Forquilha um homem rudimentar filho de família sertaneja, chamado Luis Teixeira da Silva, homem de muitas histórias a se contar. Na sua adolescência estudou com a professora Maria de Nazaré de Araújo onde à custa de uma boa palmatória aprendeu as quatro operações aritméticas. Certo dia houve uma chamada geral de todos os alunos pela Professora já mencionada, para um desafio sobre as quatro operações de contas, sendo que Luis da Teixeira saiu de ser marmanjo e deu uma lição para os presentes de um grande instruído na aritmética, tendo recebido de seu colega de classe José Osmar de Oliveira o apelido de Doutor da Teixeira. É bom que se diga que o castigo físico em crianças foi introduzido no Brasil pelos padres jesuítas no século XVI, causando indignação nos indígenas, que repudiavam o ato de bater em crianças com palmatória, mas foi com este exercício praticado por muitos Educadores daquela época que apreendemos os caminhos de nossas retidões. Luis Teixeira da Silva é filho do itapipoquense João Marques Teixeira e da forquilhense Raimunda Teixeira de Sousa; ambuns (In memoriam). Muito jovem Doutor da Teixeira trabalhava em frentes de serviços (Emergências) na Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas-IFOCS, sendo destacados: Estrada Ayres de Sousa ao Açude Araras; Construção do Açude Patos e muitas outras frentes de serviço. No dia 29 de janeiro de 1962, é submetido a fazer o teste para retirada da sua primeira Carteira Nacional de Habilitação – CNH, em comissão realizada em Sobral pelo Departamento Estadual de Trânsito, onde foi aprovado. No ano seguinte foi contratado para dirigir o Caminhão de Francisco Abel Pereira (Abel Chico). Deste primeiro emprego abriu-se uma luz para constituir seu matrimônio com a Senhora Maria Anita Gaspar da Silva, tendo convivido maritalmente 13 anos, deixando dois filhos: Pedro Everton Gaspar da Silva e Evanita Gaspar da Silva. Doutor da Teixeira hoje está aposentado e viúvo, mas tinha duas Tias que foram casadas com o primeiro Carteiro de Forquilha chamado Joaquim Silvino da Silva, sendo do primeiro matrimônio Maria de Nazaré da Conceição da Silva e do Segundo Maria dos Anjos da Silva. Este foi mais um capítulo resgatado no fundo do baú pelo Guardião da Arqueologia Cearense, o pesquisador da Pré-história Célio Cavalcante.
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