Dois cientistas norte-americanos, condutores de testes com radioatividade em laboratório, perderam a vida logo após os bombardeios atômicos no Japão. O primeiro foi Harry Daghlian, um estadunidense que trabalhava em um laboratório em Los Alamos, no Novo México. No dia 21 de agosto de 1945, menos de duas semanas depois dos ataques ao Japão, ele derrubou um bloco de tungstênio, acidentalmente, dentro do núcleo de uma bomba de plutônio, amplificando o risco de contaminação do conjunto. Em desespero, ele tentou tirar o bloco de tungstênio de dentro do núcleo, mas não conseguiu. Teve que quebrar o bloco de tungstênio em pedaços, para diminuir a nocividade, mas o mal já estava feito: ele morreria envenenado pela radiação apenas 25 dias depois. No ano seguinte, uma tragédia semelhante aconteceu com um pesquisador canadense. No dia 21 de maio, o cientista Louis Slotin trabalhava no mesmo laboratório, e no exato mesmo núcleo de plutônio que havia vitimado Daghlian. Slotin deixou cair uma chave de fenda, por acidente, e desencadeou uma fissão nuclear que custaria sua vida. O tempo que o canadense levou para falecer foi ainda menor: apenas nove dias. Fonte: http://www.misteriosdahumanidade.com – Estas e outras no diário de notícia de Célio Cavalcante, pesquisador da Pré-história, membro do Conselho Consultivo do Centro Brasileiro de Arqueologia-CBA e Correspondente da Sociedade Paraibana de Arqueologia-SPA.
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