Mim lembro muito bem daquela quarta feira 09 de julho de 1980, quando o povo católico cearense, recebia pela primeira vez o Sumo Sacerdote Papa João Paulo II para presidi-la o X Congresso Eucarístico Nacional. Muito sedo do dia chegávamos a Fortaleza juntamente com nosso colega Joaquim Ferreira dos Reis (Kinca do Vevé), para resolvermos assuntos junto da Empresa Brasileira de Locação de Serviços Ltda-EMBRASEL – Onde prestávamos serviço nesta já citada Empresa para Gerência do Perímetro de Irrigado de Forquilha DNOCS. A Rádio Dragão do Mar AM 690 kHz, através do Radialista Cid Carvalho que anunciava que o Papa João Paulo II, recebia com seu publico que reuniu 120 mil fiéis no Estádio Castelão o Rei do Baião, o Maçom Luiz Gonzaga que cantava para sua santidade, João Paulo II. A emoção foi tanta para o Rei do Baião que ele ofertou a sua Sanfona Branca ao Papa, este recebendo, a sanfona mencionou que era instrumento de trabalho do músico, o Papa delicadamente, o a devolveu ao seu Dono. Assim dizendo, toma Cantador bota no museu! Em quando isto mostro outra passagem emocionante da última estrofe do seu pronunciamento em Fortaleza do nosso Santo João Paulo II, que disse: “Não quero terminar estas palavras e encerrar este encontro sem evocar as figuras de Bispos, que ao longo de quatro séculos e meio foram neste País os legítimos sucessores dos Apóstolos e aqui dedicaram toda a vida, todas as energias à construção do Reino de Deus. Diversas as circunstâncias histórico-culturais em que foram chamados a exercer sua missão, diversas suas fisionomias humanas, diversas suas histórias pessoais, todos porém homens que deixaram marcas de sua passagem, desde aquele Dom Pedro Fernandes Sardinha que foi o primeiro Bispo a exercer aqui no Brasil seu ministério episcopal. Qualquer citação de nomes é forçosamente limitada mas como não evocar figuras como as de Dom Vital de Oliveira e Dom António Macedo Costa, de Dom Antônio Ferreira Viçoso, dos dois primeiros Cardeais brasileiros Dom Joaquim Arcoverde e Dom Sebastião Leme da Silveira Cintra, de Dom Silvério Gomes Pimenta e de Dom José Gaspar de Affonseca e Silva? Como não evocar aqui em Fortaleza a figura admirável de Dom Antônio de Almeida Lustosa que repousa nesta Catedral e que deixou nesta Diocese a imagem luminosa de um sábio e de um santo. Possa a recordação destes irmãos, e de tantos e tantos outros, que nos precederam com o sinal da fé, estimular-nos mais e mais no serviço do Senhor”. São reminiscências fortes que até hoje permanece em nossos corações diz Célio Cavalcante, (Guardião da Arqueologia Cearense), membro do Conselho Consultivo do Centro Brasileiro de Arqueologia-CBA e Correspondente da Sociedade Paraibana de Arqueologia-SPA.
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