Ao longo da
história do rádio-comunicação, perpetuou-se a tradição de auxílio e de
solidariedade, que se tornaram fundamentos do espírito do radioamadorismo. Todo
radioamador, seja qual for a sua classe, deve estar consciente de que sua
estação, a qualquer momento, e por algum tempo, pode ser o único elo de
comunicação entre um desastre e as autoridades competentes. Nessas ocasiões,
operadores bem preparados têm tido performances dignas de elogio. Os
radioamadores devem entender que uma Rede de Emergência é formada por um grupo
de estações operando organizadamente e sob o comando de uma estação-base com a
finalidade específica de prover comunicações entre regiões ou comunidades
atingidas por desastres. Experiências passadas demonstraram que somente os
radioamadores que optaram por um comportamento sóbrio, disciplinado, organizado
e objetivo, puderam desenvolver “Operações de Emergência Solo” com sucesso. O
radioamador deve estar capacitado para operar o seu equipamento em situação de
emergência, tendo em vista que de nada adianta um equipamento de última
geração, se o seu operador não entender que um comunicado normal é diferente de
um comunicado emergencial. Outra particularidade é que o Governo brasileiro
através do Decreto Lei n.º 5629 de 29 de outubro de 1943, considera os
radioamadores, reserva especial das Forças Armadas e, considerando ainda, a sua
entidade, a Liga de Amadores Brasileiros de Rádio Emissão - LABRE, como
Associação Civil de Utilidade Pública. Estas e outras no diário de notícia de
Célio Cavalcante PT7ACZ radioamador classe “A” membro voluntário da RENER e da
Cruz Vermelha Brasileira filial municipal de Lavras - MG.
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