Era o primeiro dia do carnaval do ano de 1987, quando se
encontrava um grupo de jovens carnavalescos no Bar do Saraiva aquecendo o espírito
eloqüente para logo mais a noite permanecerem em plena harmonia com seu familiares
e amigos. O Clube União dos Artistas Forquilhense era o palco para as alegorias
dançantes. A fotografia do pesquisador
da Pré-história Célio Cavalcante com seu título de (Guardião da Arqueologia
Cearense), mostra que já se passaram seus 25 anos daquele momento de alacridade,
aonde se observa os forquilhense: Gilson; Wellington Cavalcante; Francisco
Linhares (Maninho da Valda); Valdecir Saraiva; Raimundo Frota (Papouquinho); José
Roberto; Célio Cavalcante e Francisco Otávio Lima Neto (Neto do Chiquinho do
Lima). Outro momento de descontração também foi registrado no Bar do Saraiva pelo amigo
Gilson que apresenta uma fotografia na década
dos anos noventa que mostra a jovem guarda forquilhense: Gilson; Marcos Ramos;
Gilberto Rufino; Monção; Corderinho; José Augusto; Leuro Madeira e Valdecir
Saraiva. É com diz alguns intelectuais do saber o Carnaval é uma celebração da
identidade de que as populações se regozijam, não uma identidade nacional, ou
mesmo uma identidade urbana, mas uma identidade com os seus vizinhos e
familiares na comunidade mais segura que conhecem. É uma celebração da
prosperidade, da ostentação do poder de compra, das virtudes do consumo
manifesto. É uma celebração da liberdade, um desafio às figuras atemorizadoras
da autoridade que atravessam periodicamente o palco histórico e que é
necessário colocar novamente em perspectiva por meio de exibições alegóricas e
de uma ridicularização cuidadosamente ritualizada. É uma celebração da
juventude em que as avós exibem os filhos das suas filhas com orgulho e
esplendor. Por Célio Cavalcante, pesquisador da Pré-história, membro
correspondente da ACEJI e do Jornal O Circular da cidade de Sobral-Ceará.
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