terça-feira, 10 de março de 2015

SEBASTIÃO DE ABREU UM DOS BENFEITORES DE FORQUILHA-CEARÁ

O pesquisador da Pré-história e Radioamador Célio Cavalcante PT7ACZ em contato direto na banda dos 40 metros com Radioamador Francisco Elenilton Moura Cavalcante de prefixo PT7UHF da cidade de Maranguape-Ceará terra berço do imortal Sebastião de Abreu em concordância com este periódico social foi solicitado para resgatar a biografia do ilustre servidor do IFOCS hoje DNOCS que em vida e de passagem por Forquilha deixou seu legado. I – Em 1932 construiu os Canais de Irrigações Norte e Sul do Posto Agrícola de Forquilha. II - Implantou na década de 30 o Cartório de Registro Civil do povo forquilhense. III – Criou a Cadeia Pública de Forquilha denominada de Litro. IV -Dou a imagem sacra do Coração de Jesus para a Igreja São Francisco de Assis do povo Forquilhense entre outros benefício referenciado nos livros do Patriarca da Emancipação de Forquilha Sr. Abelardo Cavalcante de Vasconcelos (In memorem). Nosso colega Radioamador já mencionado acima resgatou a “Biografia de Sebastião de Abreu” Sebastião de Abreu nasceu em 11 de janeiro de 1880 no sítio Boa Vista, na Serra de Maranguape. Seu pai foi passar o rebentão da seca de 1877, que se prolongou até 1879, no referido sítio, ficando com a família até 1881, quando voltou para Columinjuba, sua propriedade. É o penúltimo de quinze filhos do casal Major Jerônimo Honório de Abreu e Antônia Vieira de Abreu. No campo, não teve oportunidade de estudar, mas com dificuldade, deslocando-se de Columinjuba para Maranguape e posteriormente para Fortaleza, conseguiu fazer o curso primário. Depois, com esforço próprio, fez-se autodidata, adquirindo conhecimentos que lhe permitiram, inclusive, publicar poemas na imprensa do Ceará. Depois de perambular pela Amazônia e sem pendores para agricultura, ingressou como operário na antiga Inspetora Federal de Obras para as Secas (IFOCS). Ali, com extrema educação e esforço incomum, atingiu os vários escalões da hierarquia funcional. Qual bandeirante moderno desbravou e povoou os sertões, quando participava da execução de muitas obras importantes para o combate às secas. No DNOCS, chegou a ocupar o cargo de Engenheiro, no qual se aposentou compulsoriamente aos 70 anos de idade. Mesmo assim, quando solicitado e sem remuneração, continuou a dar a sua colaboração à execução de diversos projetos de interesse do DNOCS. De personalidade marcante, jamais se dobrou aos interesses dos poderosos. Austero e simples era despido de qualquer vaidade, irritando-se, inclusive, quando o chamavam de doutor. Quando chefiava a construção do açude General Sampaio em 1934, recebeu visita de Inspeção do então Ministro da Aviação. Ao ser apresentado ao Diretor Geral como irmão de Capistrano de Abreu disse incontinente: “é o único mérito que tenho”, o que deixou os presentes constrangidos e contrafeitos. O pioneiro na fundação de escolas nos acampamentos do DNOCS, aos jovens mais bem dotados e interessados deu incentivos para sua formação. Hoje muitos deles ocupam posição de destaque em diversas profissões. Para dar maior motivação à vida insípida dos acampamentos, promovia festejos, sobretudo nas datas cívicas, quando eram apresentados números de arte, inclusive comédias infantis de sua autoria. Há 50 anos quando nem se falava em ecologia, ele já promovia festas no dia da árvore. Generoso e bom, jamais deixou de ajudar os amigos e conhecidos. Quando morreu, um de seus amigos (a família ficou em dificuldades) querendo ajudar para evitar constrangimento, Sebastião de Abreu simulou um débito ao morto e enviou à viúva uma substancial quantia em dinheiro. Casou-se com D. Lélia Carvalho de Abreu de quem lhe nasceu Margarida, sua única filha. Esta se casou com João Maurício Lopes, que tal sogro, foi um dos pilares desta instituição, e que também não poderia ser esquecido na história de combate às secas. NAS SUAS DIVERSAS ADMINISTRAÇÕES FORAM CRIADAS AS SEGUINTES ESCOLAS: 1. Escola Capistrano de Abreu – no açude Ema. 2. Escola Lima Campos – no açude do mesmo nome. 3. Escolas Reunidas – no açude General Sampaio. 4. Escola Jaibaras – extinta. 5. Escola Columinjuba – em Maranguape. 6. Escola Ayres de Sousa – no açude do mesmo nome. 7. Escola Pereira de Miranda – em Serrote. 8. Classe de Alfabetização de Adolescentes e Adultos em Serrote. FORAM CRIADOS OS SEGUINTES JORNAIS: 1. O Jornal da Lagoa 2. A Perna da Ema 3. O Estreito 4. A Forquilha 5. Revista Escolar Pereira de Miranda 6. Revista Escolar Ayres de Sousa. Depois de aposentado, ainda inaugurou a Escola Hermógenes de Oliveira, e foi criada a Revista Escolar. Sebastião de Abreu, por seu exemplo de vida, mereceu a homenagem desta Escola, ao adotar seu nome. Fonte da pesquisa tirada pelo Radioamador Francisco Elenilton Moura Cavalcante de prefixo PT7UHF e enviada para o Pesquisador da Pré-história e Radioamador Célio Cavalcante em Forquilha foi da Escola Sebastião de Abreu localizada no município de Maranguape-Ceará.

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