O pesquisador da Pré-história e Radioamador
Célio Cavalcante PT7ACZ em contato direto na banda dos 40
metros com
Radioamador Francisco Elenilton Moura Cavalcante de prefixo PT7UHF da cidade de
Maranguape-Ceará terra berço do imortal Sebastião de Abreu em concordância com
este periódico social foi solicitado para resgatar a biografia do ilustre
servidor do IFOCS hoje DNOCS que em vida e de passagem por Forquilha deixou seu
legado. I – Em 1932 construiu os Canais de Irrigações Norte e Sul do Posto
Agrícola de Forquilha. II - Implantou na década de 30 o Cartório de Registro
Civil do povo forquilhense. III – Criou a Cadeia Pública de Forquilha
denominada de Litro. IV -Dou a imagem sacra do Coração de Jesus para a Igreja São
Francisco de Assis do povo Forquilhense entre outros benefício referenciado nos
livros do Patriarca da Emancipação de Forquilha Sr. Abelardo Cavalcante de
Vasconcelos (In memorem). Nosso colega Radioamador já mencionado acima resgatou a “Biografia de Sebastião de Abreu” Sebastião
de Abreu nasceu
em 11 de janeiro de 1880 no sítio Boa Vista, na Serra de Maranguape. Seu pai
foi passar o rebentão da seca de 1877, que se prolongou até 1879, no referido
sítio, ficando com a família até 1881, quando voltou para Columinjuba, sua
propriedade. É o penúltimo de quinze filhos do casal Major Jerônimo Honório de
Abreu e Antônia Vieira de Abreu. No campo, não teve oportunidade de estudar,
mas com dificuldade, deslocando-se de Columinjuba para Maranguape e
posteriormente para Fortaleza, conseguiu fazer o curso primário. Depois, com
esforço próprio, fez-se autodidata, adquirindo conhecimentos que lhe
permitiram, inclusive, publicar poemas na imprensa do Ceará. Depois de
perambular pela Amazônia e sem pendores para agricultura, ingressou como
operário na antiga Inspetora Federal de Obras para as Secas (IFOCS). Ali, com
extrema educação e esforço incomum, atingiu os vários escalões da hierarquia
funcional. Qual bandeirante moderno desbravou e povoou os sertões, quando
participava da execução de muitas obras importantes para o combate às secas. No
DNOCS, chegou a ocupar o cargo de Engenheiro, no qual se aposentou
compulsoriamente aos 70 anos de idade. Mesmo assim, quando solicitado e sem
remuneração, continuou a dar a sua colaboração à execução de diversos projetos
de interesse do DNOCS. De personalidade marcante, jamais se dobrou aos
interesses dos poderosos. Austero e simples era despido de qualquer vaidade,
irritando-se, inclusive, quando o chamavam de doutor. Quando chefiava a
construção do açude General Sampaio em 1934, recebeu visita de Inspeção do
então Ministro da Aviação. Ao ser apresentado ao Diretor Geral como irmão de Capistrano
de Abreu disse incontinente: “é o único mérito que tenho”, o que deixou os
presentes constrangidos e contrafeitos. O pioneiro na fundação de escolas nos
acampamentos do DNOCS, aos jovens mais bem dotados e interessados deu
incentivos para sua formação. Hoje muitos deles ocupam posição de destaque em
diversas profissões. Para dar maior motivação à vida insípida dos acampamentos,
promovia festejos, sobretudo nas datas cívicas, quando eram apresentados
números de arte, inclusive comédias infantis de sua autoria. Há 50 anos quando
nem se falava em ecologia, ele já promovia festas no dia da árvore. Generoso e
bom, jamais deixou de ajudar os amigos e conhecidos. Quando morreu, um de seus
amigos (a família ficou em dificuldades) querendo ajudar para evitar
constrangimento, Sebastião de Abreu simulou um débito ao morto e enviou à viúva
uma substancial quantia em dinheiro. Casou-se com D. Lélia Carvalho de Abreu de
quem lhe nasceu Margarida, sua única filha. Esta se casou com João Maurício
Lopes, que tal sogro, foi um dos pilares desta instituição, e que também não
poderia ser esquecido na história de combate às secas. NAS SUAS DIVERSAS ADMINISTRAÇÕES FORAM
CRIADAS AS SEGUINTES ESCOLAS: 1. Escola Capistrano de Abreu – no açude Ema. 2. Escola Lima
Campos – no açude do mesmo nome. 3. Escolas Reunidas – no açude General
Sampaio. 4. Escola Jaibaras – extinta. 5. Escola Columinjuba – em Maranguape.
6. Escola Ayres de Sousa – no açude do mesmo nome. 7. Escola Pereira de Miranda
– em Serrote. 8. Classe de Alfabetização de Adolescentes e Adultos em Serrote. FORAM CRIADOS OS
SEGUINTES JORNAIS: 1.
O Jornal da Lagoa 2.
A Perna da Ema
3. O Estreito 4.
A Forquilha 5.
Revista Escolar Pereira de Miranda 6. Revista Escolar Ayres de Sousa. Depois de
aposentado, ainda inaugurou a Escola Hermógenes de Oliveira, e foi criada a
Revista Escolar. Sebastião de Abreu, por seu exemplo de vida, mereceu a
homenagem desta Escola, ao adotar seu nome. Fonte da pesquisa tirada pelo
Radioamador Francisco Elenilton Moura Cavalcante de prefixo PT7UHF e enviada
para o Pesquisador da Pré-história e Radioamador Célio Cavalcante em Forquilha
foi da Escola Sebastião de Abreu localizada no município de Maranguape-Ceará.
Nenhum comentário:
Postar um comentário