segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

SANGRA O PRIMEIRO AÇUDE DO DNOCS NO CEARÁ EM 2016

O Setor de Monitoramento Hidrológico da CEST-CE, informa que como resultado das intensas chuvas registradas na região dos Inhamuns nos últimos dias, sangrou no dia 24 próximo passado, o açude Trici, estando hoje com uma lâmina de 44 cm. Localizado no município de Tauá, o açude barra o rio do mesmo nome e tem uma capacidade total de 16.370.000 m³ e, havia terminado o ano de 2015 totalmente seco. A sangria do reservatório é de extrema importância para a cidade de Tauá, já que o reservatório é responsável pelo abastecimento da mesma, beneficiando uma população de cerca de 30.000 pessoas, que hoje têm garantia de água por pelo menos 3 anos. Segundo o Eng. Agron. Luiz Paulino Pinho Figueiredo as chuvas ocorridas atualmente são características da pré-estação chuvosa, causadas pelo sistema conhecido como vórtice ciclônico de altos níveis e, de acordo com a FUNCEME, podem prosseguir até 15 de fevereiro, quando deverá ser iniciada a estação chuvosa propriamente dita. A situação geral dos 66 reservatórios administrados e monitorados pela CEST-CE continua sendo muito crítica, diz Luiz Paulino, pois as grandes precipitações têm se concentrado nas regiões dos sertões de Crateús e Inhamuns. Do total de 15.577.000.000 m³ da capacidade acumulativa total estamos hoje com apenas 11,8 %, uma situação altamente preocupante, pois, recentemente foi divulgado o prognóstico da FUNCEME para o período de 15/02 a maio/2016, com uma probabilidade de 65 % de chuvas abaixo da média histórica, pela influência do fenômeno El Niño, que continua muito atuante. Em relação aos nossos reservatórios estratégicos para o abastecimento da região metropolitana de Fortaleza, Orós e Castanhão, o primeiro encontra-se com um volume de 643.000.000 m³, ou seja, 33 % da capacidade total, e o Castanhão com 705.000.000 m³, correspondendo a 10,5 % . Portanto, conclui Luiz Paulino, se não houver uma mudança completa nas previsões climáticas, a situação continua muito grave, e a única solução a curto prazo, permanece sendo a transposição do Rio São Francisco, para o segundo semestre de 2016. Fonte: Divisão de Comunicação Social do DNOCS

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