Na manhã de
hoje (22), ocorreu no auditório da administração central do DNOCS uma palestra
que teve como tema “O mosquito Aedes Aegypti – Vetor de doenças graves”. Foram
explanados pontos importantes sobre as doenças transmitidas pelo mosquito -
dengue, a zika vírus e febre chikungunya.
O encontro que foi possibilitado pela parceria entre DNOCS e GEAP Saúde,
contou com a contribuição de representantes da Secretaria de Saúde do Estado
nas pessoas de Lúcia Maria Araújo de Lima, assessora técnica da Secretaria,
locada no Núcleo de Controle de Vetores e Luiz Osvaldo Rodrigues – biólogo e
responsável técnico pelo laboratório de etomologia médica do Estado, que
explanaram sobre o assunto. Na oportunidade os palestrantes explicaram alguns
detalhes sobre os ambientes propícios para a procriação do mosquito, as fases
da vida do vetor, as doenças ocasionadas por sua picada, os sintomas dessas
doenças, entre outros. Utilizaram também o momento para esclarecer as dúvidas
dos servidores que estiveram presentes na ocasião. Um dos focos principais da
palestra foi a conscientização coletiva quanto a importância da prevenção da
proliferação dos mosquitos, o que, por consequência, acarreta na diminuição dos
casos de pessoas infectadas pelas variações de doenças transmitidas por eles.
“Nossa maior epidemia de dengue foi em 2011 e no ano de 2015 ocorreu a segunda
maior epidemia com 72 óbitos em decorrência da doença no estado do Ceará, sendo
que mais de 30 casos ocorreram somente em Fortaleza. Pode ser que esse número
aumente, porque além desses casos confirmados, ainda existe os óbitos suspeitos
de dengue que estão sendo investigados pela comissão de investigação de óbitos
da Secretaria”, relatou a profissional Lúcia Maria Araújo. Quando questionada
sobre a responsabilidade a cerca do grande aumento desses casos, Lúcia Maria
explicou que “Existe a responsabilidade federal, existe a responsabilidade dos
estados, existe a responsabilidade dos municípios e principalmente existe a
responsabilidade maior que é a da população.” E continuou dizendo que
“infelizmente nossa população, pela necessidade de regularidade no
abastecimento de água e durante esse período de seca, acaba acumulando água em
suas residências de forma inapropriada, o que facilita a procriação do
mosquito”. O DNOCS foi convidado pelo Ministério da Saúde à participar, na
próxima segunda-feira (25/01), de uma reunião que irá discutir sobre a criação
de uma brigada de combate à dengue no prédio do órgão. Estarão presentes nesse
encontro como responsáveis diretos pela instalação dessa brigada dois
servidores e dois funcionários do setor de limpeza da repartição. Fonte: Divisão
de Comunicação Social do DNOCS.
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