quarta-feira, 17 de agosto de 2011

GUARDIÃO DA ARQUEOLOGIA CEARENSE MOSTRA JAZIGO NA IGREJA MATRIZ DE SANTA QUITÉRIA NO CEARÁ




 Estivemos na cidade de Santa Quitéria-Ce, neste último dia 6 de agosto por ocasião da celebração da Santa Missa de sétimo dia do falecimento do Comerciário e Agropecuarista José Catunda Martins, e na qualidade de pesquisador da Pré-história, desvendei naquele Templo Sagrado o jazido da matriarca Maria Ximenes Freire nascida em 17-06-1888 em Camocim-Ce, e sendo sepultada na Igreja Matriz de Santa Quitéria no dia 18-05-1981, com seus 93 anos de idade sendo a mesma genitora do Mons. Luís Ximenes Aragão, também nascido em Camocim no dia 05/11/1925 e falecido aos 69 anos de idade no dia 04 de abril de 1994 aonde seus restos mortais permanecem ao lado de sua amada genitora neste Templo Católico Quiteriense. No início do século XIX eram muitos os problemas graves e urgentes enfrentados pelas cidades. O aspecto sanitário era um deles, como a precariedade dos hospitais, a não existência de cemitérios, os funeral, as prisões, etc. Naquele tempo era costume se enterrar os mortos nas igrejas. Mas isso apresentava graves inconvenientes sanitários, sobretudo nas cidades onde a população crescia e assim diminuía a oferta disponível de sepulturas. Nas igrejas, nos conventos e nas capelas particulares, sepultavam-se os mortos da nobreza rural e da burguesia urbana. Naquela época não se usava caixões e o defunto era envolto numa mortalha e conduzido em uma padiola, sendo praticado este ritual também em solo forquilhense por ocasião da construção do Açude Público de Forquilha em 1919, onde vários operários foram sepultados devido à gripe espanhola em valetas no local denominado Cemitério da Jurema. Por Célio Cavalcante (Guardião da Arqueologia Cearense) membro do Conselho Consultivo do Centro Brasileiro de Arqueologia e Correspondente da Sociedade Paraibana de Arqueologia-SPA.

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