LEMBRANÇA DO SANTO CRUZEIRO E FAIXADA DA IGREJA DE SÃO FRANCISCO CONSTRUIDA EM 1928

No ano de 1940 chegava à Forquilha, os missionários Adolfo e Hortêncio, sob orientação clerical do Bispo fecundo e imortal de Luz, Dom José Tupinambá da Frota, para realização das Santas Missões, estes missionários pertenciam à Ordem Franciscana do Brasil. Os atos religiosos marcaram feitos importantes para o povo forquilhense com realizações de casamentos, batizados, confissões, etc. O velho Santo Cruzeiro tornou-se lugar visto por muitos romeiros, vindos de outros municípios da região norte cearense, cujo objetivo principal era pagar suas promessas em ação de graça pela cura de doenças. Outros romeiros deixavam milagres feitos de madeiras, como pés, pernas, braças, cabeças ao redor deste monumento que não existe mais. Aquele local sagrado foi para muitos um obelisco da fé e da piedade cristã. O ato religioso ocorreu de 1940 a 1947. Podemos afirmar que a água e a luz, os gênios e os Santos não faltaram nunca na história de suas civilizações. As primeiras manifestações de apoio eclesial constam da primitiva capela do Campo Novo dedicada em honra a São Francisco e demolida por ter ficado em local abrangido pela bacia do açude Forquilha. Sua reedificação, em local apropriado sobre o terreno doado pelo fazendeiro Francisco Martins Viana onde situou a vila de Forquilha. Teve início das obras da nova Igreja no dia 19 de novembro de 1928, com a bênção da pedra fundamental, oficiada pelo primeiro Bispo de Sobral Dom José Tupinambá da Frota e o padre José Gerardo Ferreira Gomes. Deve-se ressaltar que a imagem do padroeiro, acompanhada de oito patacões de Ouro maciços teve como ofertante o Capitão José Diogo de Siqueira. Por Célio Cavalcante.