domingo, 10 de maio de 2009

“PADRE MORORÓ NASCEU EM TERRITÓRIO FORQUILHENSE”



Graça aos historiadores Joab Aragão e Jeta Loiola que escreveram um livro no ano de 2006, cujo titulo “TRÊS RIACHOS, UMA FORQUILHA” em suas paginas de: 206 a 214 os autores registraram que o Padre Gonçalo Inácio de Loiola, filho do alferes Félix José de Sousa e de Teodora Maria de Jesus, casados a 05 de agosto de 1765. Nasceu a 24 de julho de 1778, na fazenda Santa Bárbara, á margem do riacho Sabonete, região conhecida pelo nome de Arribita, termo da freguesia e do município de Sobral, atualmente território de Forquilha. Termo de batismo a seguir reproduzido: “GONÇALO, filho legitimo do Alferes Feliz José de Souza Oliveira, natural do Rio grande, e de Dona Teodora Maria de Jesus, Natural desta freguesia de Nossa Senhora da Conceição da Vila de Sobral e nela moradores; neto paterno de Francisco de Sousa oliveira e de sua mulher Dona Tecla Rodrigues Pinheiro, natural do Rio Grande, neto materno do Tenente Manoel Madeira de Matos, natural de Coimbra, e de sua mulher Dona Francisca de Albuquerque Melo, natural de Serinhaém, nasceu a vinte e quatro de julho de mil setecentos e setenta e oilto e foi baptisado com os santos óleos a quinze de setembro do dito anno, na Capela de Nossa Senhora de Guimarães, filial desta Matriz de Sobral pelo reverendo Padre Domingos Francisco Braga, de minha licença. Foram padrinhos Inácio Abrantes de Vasconcelos por procuração.” Que mostrou Antonio Madeira de Matos e Dona Maria Madeira, moradores desta freguesia, de que eu curo João Ribeiro Pessoa mandei fazer este termo para constar e assinei. João Ribeiro Pessoa. (Livro de Batistério de Sobral, 1777 – 1810 fl. 16) O pai, natural do Rio Grande do Norte, nascido em 1739, migrou para a Ribeira do Acaraú, onde sentou praça na povoação de Caiçara, chegando ao posto de Alferes. A 05 de agosto de 1765 casou com Teodora Maria de Jesus, indo morar no Arribita, na Fazenda Santa Bábara, que recebeu do sogro, Manoel Madeira de Matos, como dote de casamento. Por tanto o Padre Mororó nasceu na Fazenda Santa Bárbara em Forquilha e foi batizado na Igreja de Groaíras. Alguns historiógrafos cearenses dizem que Gonçalo Inácio de Loiola Albuquerque Melo, que se consagrou na história do Brasil como Padre Mororó, um dos expoentes do movimento político que ficou conhecido como a Confederação do Equador. A crônica de Viriato Correia descreve com perfeição os últimos minutos de Padre Mororó: “Naquele dia 30 de abril de 1825 havia em Fortaleza um grande rumor de multidão emocionada. Ia ser executado pelas tropas imperiais o Padre Mororó. Na praça em que vai haver a execução, a multidão é tanta que, a custo, as tropas conseguem abrir passagem. Mororó é colocado na coluna da morte. Um soldado traz a venda para lhe por nos olhos, ´Não´, responde ele, ´eu quero ver como isto é´. Vem outro soldado para colocar-lhe sobre o coração a pequena roda de papel vermelho que vai servir de alvo. Detém a mão do soldado: ´Não é necessário. Eu farei o alvo´ e, cruzando as duas mãos sobre o peito, grita arrogantemente para os praças: ´Camaradas, o alvo é este´. E num tom de riso, como se aquilo fosse brincadeira diz: ´e vejam lá! Tiro certeiro que não me deixem sofrer muito." O passado não conta mais para o Senhor. O que conta é o presente e estar atento e pronto para reparar o que foi feito.” (Padre Pio).

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